O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou em entrevista a uma rádio paulista, na manhã desta segunda-feira (23), que vai discutir hoje com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção individual para quem já foi vacinado contra a Covid-19 e também para quem já contraiu a doença.
“Quero fechar uma data hoje”, disse o presidente, lembrando que o Supremo Tribunal Federal deu poder aos governadores que ignore determinações do governo federal. “Temos que conviver com o vírus. Ele veio para ficar.” Bolsonaro também citou o tratamento precoce defendido por ele e voltou a dizer que a vacina também é experimental e tem uso emergencial.
O presidente disse ainda que o Brasil vai finalizar a vacinação de adultos acima de 18 anos antes dos Estados Unidos, país que produz o imunizante.
Ele também amenizou críticas sobre a compra da Pfizer e revelou que esperou a posição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para adquirir as doses para que os brasileiros, segundo o presidente, não fossem obrigados a arcar com os efeitos colaterais do imunizante.
O presidente também defendeu a venda direta de botijões de gás para baixar o preço ao consumidor. E fez apelo que os governadores diminuam o valor do ICMS do produto.
Sobre a sabatina de André Mendonça no senado para a vaga de Marco Aurélio Mello no Supremo Tribunal Mendonça, Bolsonaro espera que o Senado marque a data nos próximos dias.
Bolsonaro descartou as declarações de que esteja promovendo o caos na convocação para o dia (07) de setembro, afirmando que as manifestações vão mostrar que há posição contrária às recentes decisões do judiciario sobre liberdade de expressão. “Pretendo estar de manhã em Brasília e à tarde em São Paulo na Avenida Paulista. Sem briga com policiais, sem quebra-quebra”, afirmou.
Fonte: SCC 10
Foto: Marcos Corrêa/PR