Uma mulher, de 21 anos, foi assassinada com um golpe na cabeça na manhã deste sábado (27), em Ponte Serrada, no Oeste catarinense. O crime aconteceu por volta das 9h na casa da vítima no bairro São Sebastião. O principal suspeito do crime é o companheiro da jovem, de 32 anos, que está foragido.
O corpo da vítima foi encontrado com ferimentos na cabeça, possivelmente causados por golpes com uma chave inglesa, que foi encontrada sobre uma mesa com marcas de sangue. Vizinhos contaram para a Polícia Militar que a jovem havia sido ameaçada de morte pelo homem. Ele teria enviado áudios com ameaças e já teria agredido a mulher.
Buscas pelo suspeito de assassinar vítima com golpe na cabeça
Ao chegarem no local e encontrarem a vítima já sem vida, os policiais militares isolaram a cena do crime e a Polícia Científica, bem como a polícia judiciária, foram acionadas e compareceram ao local. Guarnições da PM das cidades de Xanxerê e Faxinal dos Guedes, assim como policiais de Ponte Serrada, iniciaram as buscas do possível autor. Até o momento ele não foi localizado.
Rede Catarina atende vítimas de violência doméstica
O programa Rede Catarina de Proteção à Mulher foi idealizado a partir de práticas existentes por todo território nacional e em Santa Catarina iniciou na cidade de Chapecó. Atualmente, a Rede Catarina transcendeu os programas e projetos experimentados de Patrulha Maria da Penha.
Atualmente a PMSC atua com o programa em 208 municípios com 132 policiais envolvidos. Até julho de 2022, o programa Rede Catarina realizou Patrulha Maria da Penha em 123 cidades, atendeu 27.821 ocorrências de violência doméstica, realizou 19.915 visitas preventivas realizadas, 572 prisões em flagrante por descumprimento de medida protetiva e atendeu 476 acionamentos do botão do pânico.
O programa Rede Catarina está pautado na filosofia de polícia de proximidade e busca conferir maior efetividade e celeridade às ações de proteção à mulher. O Rede Catarina se sustenta em ações de proteção, no policiamento direcionado da Patrulha Maria da Penha e na disseminação de solução tecnológica.
Para a secretária dos Programas Preventivos e Institucionais da PMSC, a tenente-coronel Naíma Huk Amarante, o Rede Catarina “busca conferir maior efetividade e celeridade às ações de proteção à mulher, fornecendo amparo, orientações e, ainda, liberação ao Botão do Pânico”, afirmou.
A Patrulha Maria da Penha facilita a efetividade à Lei Maria da Penha, ajudando no cumprimento das medidas protetivas de urgência deferidas. Assim, o acompanhamento das mulheres vítimas de violência doméstica e familiar se torna humanizado com a guarnição da Rede Catarina.
Fonte: SCC10