A Polícia Científica de Santa Catarina segue atuando nas investigações do acidente com a aeronave que caiu em uma área de mata fechada, entre os municípios de Garuva e Itapoá, no Norte do estado, no final da noite de segunda-feira, dia 3.
As autoridades concluíram ainda na terça-feira o trabalho de identificação e liberação dos corpos das vítimas. A queda da aeronave matou o piloto Geraldo Cláudio de Assis Lima, de 66 anos, e o empresário Antônio Augusto de Castro Santos, de 52.
De acordo com a perícia, Antônio foi identificado por meio de impressões digitais e Geraldo por meio de análises da arcada dentária.
O empresário havia comprado o avião há menos de um mês. Antônio também era ex-diretor da Odebrecht, gigante brasileira em serviços de engenharia e construção. O Corpo de Bombeiros divulgou na terça-feira, dia 4, vídeos do local do acidente.
Investigação
Uma equipe com cinco policiais científicos especialistas está no local da queda, juntamente com profissionais do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), em busca de vestígios que possam determinar as causas do acidente.
“A Polícia Científica catarinense se solidariza com os familiares e amigos das vítimas. Nosso trabalho, desde o momento em que fomos acionados, reafirma o compromisso de usar a ciência para a promoção da justiça e cidadania”, disse o perito-geral em exercício, Douglas de Oliveira Balen.
A Polícia Científica foi acionada por volta das 5h30 de terça-feira, deslocando-se com equipes para o local, que é de difícil de acesso. Os dois corpos foram recolhidos e conduzidos para a Superintendência Regional de Polícia Científica, em Joinville, onde foi realizado o trabalho de identificação.
O avião desapareceu após sair de Minas Gerais com destino a Florianópolis na tarde de segunda-feira. Os destroços foram localizados na madrugada de terça-feira. Para chegar no local, a equipe de resgate precisou abrir uma trilha na mata, perto da SC-416.
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