Um homem de 37 anos, com uma camionete, teria causado um acidente com a família no veículo, após os ter ameado em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. O caso foi registrado por volta das 16h30, na quarta-feira (12), na avenida Atílio Fontana, no bairro Engenho Braun.
Ao chegar na avenida Atílio Fontana, próximo ao parque de exposição Tancredo Neves, a Polícia Militar conversou com um homem de 49 anos. Ele contou que estava no próprio carro com a esposa, momento em que andavam pela Avenida Atílio Fontana, sentido Leste/Oeste. Foi então que uma camionete prata tentou passar em meio a eles e a outro veículo.
A camionete teria atingido a lateral esquerda do carro do homem de 49 anos, identificado como Bombeiro Militar. Ele e a esposa viram que a camionete havia parado na via, cerca de um quilômetro a frente de onde ocorreu a colisão e pararam para conversar com o condutor. O motorista da camionete, com 37 anos, teria descido e ido em direção ao Bombeiro Militar.
Após o bombeiro se identificar, o homem de 37 anos teria retornado para a camionete e tentou jogar o carro para cima do profissional de segurança. Por esse motivo, segundo o relatório da polícia, o bombeiro teria atirado nos pneus do veículo como forma de defesa. Mesmo com a ação do bombeiro, o homem de 37 anos conseguiu fugir.
No local estava também uma mulher de 41 anos, ela era ocupante da camionete e contou para a guarnição que desceu com os dois filhos no momento em que o marido parou na via. O homem de 37 anos, segundo a mulher, teria agredido ela com socos, puxões de cabelo e empurrões, ainda no veículo. Também teria ameaçado a família de morte, conforme relato.
A mulher de 41 anos contou ainda que o marido dirigia em alta velocidade e disse que causaria um acidente para se matar e matar a esposa e os filhos. Após teria tentado passar pelos carros na avenida Atílio Fontana. Quando ele parou, a mulher e os filhos teriam descido do carro.
Segundo a polícia, a vítima apresentava machucados na cabeça e nos braços. Ela foi levada pelo SAMU para atendimento médico no HRO (Hospital Regional do Oeste). Quanto ao bombeiro, após a conversa com os envolvidos, a polícia conduziu-o, com a arma de fogo, para a Delegacia de Polícia Civil, para os procedimentos cabíveis.
O homem de 37 anos, conforme a guarnição, ligou para a Polícia Militar e relatou que teria sido atingido por um disparo de arma de fogo no pé. Porém, a Central Regional de Emergências tentou contato com ele por diversas vezes para que o mesmo comparasse até a delegacia. Mas o homem não apareceu até a manhã desta quinta-feira (13).
Fonte: ND+
