Imagens de Nossa Senhora do Carmo e de São João Batista foram destruídas com golpes de picareta na Igreja Matriz de Sete Barras, no Vale do Ribeira, no interior de São Paulo. O episódio foi classificado como “intolerância religiosa” pelo bispo da Diocese de Registro, dom Manoel Ferreira dos Santos.
O padre Francisco Rodrigues Rocha Neto encontrou as estátuas dos santos destruídas ao abrir o templo na manhã da última segunda-feira (2/10). O vândalo deixou a picareta usada para depredar as figuras fincada na estatueta de Nossa Senhora do Carmo e hóstias espalhadas pelo chão da igreja.
A missa, que aconteceria às 7h, foi suspensa. As atividades religiosas foram transferidas provisoriamente para a igreja da paróquia de Nossa Senhora Aparecida, na Vila São João.
De acordo com a Igreja Matriz de Sete Barras, a imagem de Nossa Senhora estava no local havia 123 anos. As estatuetas foram levadas para um restaurador, que vai avaliar se é possível recuperá-las.
A Prefeitura de Sete Barras também lamentou o ocorrido e disse que o ato de vandalismo atenta contra a fé da população e causa profundos danos materiais e históricos.
“A Prefeitura emite nota de repúdio sobre a invasão e aos atos de profanação à Igreja Matriz da Paróquia São João Batista, em Sete Barras. Na madrugada desta segunda-feira, 2 de outubro, ocorreu uma depredação das imagens sacras quebradas em ato de vandalismo. A Prefeitura lamenta profundamente os danos materiais, históricos e da fé religiosa, causados pela depredação e repudia tais atos”, diz a gestão municipal em nota.
A Polícia Civil de São Paulo investiga a autoria do ato de vandalismo.
Fonte: Metrópoles.