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Importância de manter a amamentação no retorno ao trabalho é tema de oficina

A importância da manutenção da amamentação no retorno ao trabalho, incentivando espaços de acolhimento para as mulheres e reforçando a essencialidade do leito materno, foi o mote do evento realizado nos dias 2 e 3 maio, na Escola de Saúde Pública (ESPSC). A I Oficina da Mulher Trabalhadora que Amamenta foi organizada pela Secretaria do Estado de Saúde (SES), por meio da Diretoria de Atenção Primária à Saúde, em parceria com o Ministério da Saúde (MS).

Durante os dois dias, 24 participantes de diversas regiões de saúde do estado receberam treinamentos para formação de tutores que farão orientações a empresas, tanto de setores públicos, quanto privados, para a instalação de Salas de Apoio à Amamentação. A oficina foi ministrada por facilitadores do MS e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). 

O Ministério da Saúde e a Organização Mundial de Saúde (OMS)  recomendam a amamentação até os dois anos de idade ou mais e de forma exclusiva até os seis meses, no entanto existem diversos fatores que impedem que a mulher siga esse processo. 

Segundo a assessora técnica da Coordenação de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente do MS, Priscila Olim, hoje temos uma realidade no país de que muitas mulheres não conseguem amamentar da forma como é recomendado e até o tempo que elas desejam. “Quando essa mulher volta ao trabalho muitas vezes ela não tem o apoio e não tem o ambiente adequado para que essa amamentação aconteça. Então essas Salas de Amamentação são espaços adequados para que as mulheres trabalhadoras possam, durante sua jornada de trabalho, esvaziar as mamas e reservar este leite para fornecer ao seu bebê na volta para a casa”, explica.

Com a formação dos tutores aqui em Santa Catarina, a ideia é ampliar esses espaços e conquistar a adesão de mais empresas. “Esse é um capital social muito grande que as empresas públicas e privadas podem ter. Incentivar a amamentação e trazer qualidade de vida para as suas colaboradoras. Esse é um momento de união de esforços bem importantes entre a Secretaria de Estado da Saúde e o Ministério”, completa o médico da DAPS, Fernando Henrique Machado Blaw. 

Atualmente, no estado, existem apenas três salas de apoio à amamentação com certificação do Ministério da Saúde. O objetivo é, a partir da formação desses tutores, pelo menos duplicar esse número até o final do ano.

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