O MP (Ministério Público) denunciou um homem suspeito de ameaçar a ex-companheira diversas vezes, descumprir medida protetiva, incendiar a casa da vítima e disparar contra o local de trabalho dela. Os fatos aconteceram entre os dias 14 e 28 de abril em São Lourenço do Oeste, Oeste de SC. O réu está preso.
Conforme a denúncia, na noite de 14 de abril o homem ameaçou a ex-companheira duas vezes. Ele não aceitava o fim do relacionamento e aproveitou o contato com a vítima por conta do filho do casal para realizar as ameaças.
No dia seguinte, após ameaçar a mulher por meio de áudios, ele foi até a chácara da vítima e ateou fogo na garagem da casa. Objetos como cadeiras, escada, pia, fogareiro e toras de madeira foram destruídos.
Com as ações, a Justiça concedeu medidas protetivas de urgência contra o homem. Mesmo ciente da decisão, ele voltou a ameaçar a vítima por meio do telefone da própria empresa.
Tiros e mais ameaças
Ele disse que se caso ela se relacionasse com alguém, o companheiro já estaria “encomendado”. Ainda, contou que estava cuidando da casa da ex-companheira e caso ela não ficasse “na dela” teria o mesmo destino do homem que ela se relacionasse.
Em outro dia, ele foi até o trabalho da vítima e disparou contra o local. Os tiros destruíram a vidraçaria do estabelecimento. Conforme o MP, dois dias depois o acusado foi preso preventivamente.
Posse irregular de munições
Na tarde de 8 de maio, a Polícia Civil, durante a Operação Santíssima Proteção, cumpriu um mandado de busca e apreensão no estabelecimento comercial do denunciado.
No local, os policiais encontraram 15 cartuchos de munição calibre .36, três deles deflagrados, e dois projéteis. A arma utilizada para efetuar os disparos contra a livraria não foi encontrada.
Nove infrações penais
O Ministério Público denunciou o réu por nove infrações:
Três crimes por ameaças;
três crimes de descumprimento de medida protetiva;
um crime de incêndio qualificado;
um crime de disparo de arma de fogo na via pública;
um crime de posse de munições de uso permitido;
Se condenado, a pena dele pode variar de sete a 15 anos de prisão.
Fonte: Oeste Mais
