“Ele não queria que ela viesse nos visitar. Ele não aceitava!” As palavras são de Izabela Bello, irmã de Dione Streckert, a catarinense assassinada no último sábado (10), na cidade de Esch-sur-Alzette, em Luxemburgo. Preso como principal suspeito, o namorado da vítima, o português Francisco Oliveira da Costa teria agido com extrema violência.
“Ele quase degolou ela com uma faca, na frente da filha, de 10 anos, que tem autismo”, disse Izabella em entrevista ao Portal NDMais.
Dione Streckert, de 53 anos, estava de viagem marcada para o Brasil. As irmãs tiveram a última conversa há cerca de 15 dias, por telefone. Dione, que trabalhava como cozinheira, estava com problemas nos tendões dos braços. Ela pensava em se aposentar e viver em Treze Tílias, no Meio-Oeste de Santa Catarina.
“Estava tudo programado para ir buscá-la depois de amanhã”, ressaltou Izabella.
A polícia portuguesa está iniciando as investigações. No entanto, Izabella diz ter motivos para acreditar que a morte tenha sido motivada pelo fato de Dione querer voltar ao Brasil.
História
Dione nasceu em Xaxim, mas ainda pequena se mudou com a família para Treze Tílias, onde trabalhou como cozinheira num hotel e, também foi casada. Há cerca de 12 anos, com aproximadamente 40 anos, foi morar em Luxemburgo.
No país Europeu, Dione conheceu o português, com quem estava junto há cerca de oito anos. Lá, trabalhava como cozinheira em uma creche.
Fonte: NDMais