A modalidade de compra apresentou alta no valor movimentado, na quantidade de novas cotas e no número de contemplados no Brasil em 2023.
Os consórcios são uma opção de compra para quem pretende adquirir um novo bem com planejamento e com a possibilidade de retirada a longo prazo. Sem juros, o que incide são taxas que podem ser fixadas previamente em contrato, o que torna a oportunidade mais vantajosa para quem não tem urgência na aquisição do bem.
Para o presidente da Associação Brasileira de Administradores de Consórcios, Jocimar Martins, o investimento se apresenta como uma alternativa bem eficiente de planejamento financeiro, “com taxas atrativas em comparação com outras opções de acesso a crédito”, informa.
Possibilidade que se reflete nos números, já que no Brasil, em 2023, o consórcio de imóveis apresentou um aumento de 19,9%, veículos leves de 13%, motocicletas com 4,7% e pelos veículos pesados com 2,7%. A modalidade ainda movimentou R$ 316,70 bilhões, o que aponta um crescimento de 25% em comparação com 2022. O ticket médio das cartas foi de R$ 75 mil.
Outro destaque vai para o número de novos consórcios, que atingiu 4 milhões e 100 mil novos contratos no ano passado, sendo que 1 milhão e 600 mil pessoas foram contempladas. Os valores representam um aumento de 6,5% também em comparação com 2022.
Em primeiro lugar estão os consórcios de veículos leves, que representam 43,4% do total, seguidos pelas motocicletas com 27,9%, imóveis com 16,6% e veículos pesados com 7,5%.
Consórcio x Financiamento
Para Jocimar, a diferença básica entre essas duas opções de acesso ao consumo seria o planejamento. Se há necessidade imediata de um bem ou serviço, a melhor escolha seria o financiamento que proporciona o crédito rápido para a aquisição. Porém, se existe a possibilidade de planejar, a médio ou longo prazo, a aquisição sem pressa para utilização, o consórcio se apresenta como um meio de construção de patrimônio mais barato.
Cuidado com ciladas
Para evitar qualquer tipo de golpe ou inconveniente na hora de contratar um consórcio, a orientação é consultar o site da Abac e do Banco Central para saber se a administradora segue as normas vigentes.
Fonte: SCC10.
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