“Um homem que se fez passar por um profissional do direito com o intuito de cometer fraude, recebeu uma sentença de mais de 18 anos de reclusão, na cidade de Itapiranga, localizada no Extremo-Oeste de Santa Catarina. A denúncia foi feita pelo Ministério Público estadual e a condenação foi resultado do exercício ilegal da advocacia e prática de estelionato.”
Com base na acusação, o acusado se fazia passar por advogado perante as vítimas, mesmo sem estar inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ou ter finalizado a graduação em Direito. Um total de 16 indivíduos foram ludibriados.
O réu, juntamente com sua esposa e um cúmplice, foram responsáveis por lesar oito pessoas através de estelionatos, utilizando contas bancárias para realizar depósitos fraudulentos. Os delitos ocorreram ao longo de um período de três meses, resultando em um prejuízo total superior a R$ 16 mil para as vítimas.
Em uma situação, uma senhora de 85 anos foi ludibriada pelo acusado e transferiu R$ 8.312,46 para a conta de um cúmplice, acreditando que o advogado falso a defenderia em um processo judicial relacionado à penhora de seus bens.
Um homem perdeu uma quantia de R$ 7 mil ao confiar ao réu o seu processo de aposentadoria. Em outro caso, cinco indivíduos contrataram o réu para atuar em processos de inventário, previdenciário e de regularização de terras, transferindo R$ 1.320,00 para a conta da esposa do réu. Além disso, o réu enfrenta outras acusações por condutas semelhantes.
Além de receber a sentença de prisão em regime fechado no início, e a obrigação de pagar 1.332 dias-multa. A cônjuge dele e o parceiro também foram sentenciados por prática de estelionato.
