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Peça fundamental’: qual a participação do prefeito de Criciúma em esquema funerário

Prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, foi denunciado pelo MPSC por organização criminosa, fraude em processos licitatórios e corrupção relacionados ao serviço funerário no município

Segundo consta no documento, diante da competência que detinha em função de seu cargo, Clésio é apontado como o integrante da organização criminosa responsável por iniciar o processo legislativo de alteração da legislação municipal – que disciplinava a concessão dos serviços funerários -, por editar decretos regulamentares desses serviços, bem como tomar as decisões administrativas de abertura de licitação.

Ainda conforme a denúncia, Clésio Salvaro atuou efetivamente em benefício do grupo Crematório Catarinense e Bom Jesus quando reduziu  o número de concessionárias de seis para quatro. Ele também encaminhou, segundo o documento, o Projeto de Lei Complementar n. 15/2022 à Câmara de Vereadores, a fim de promover uma alteração na legislação municipal que beneficiasse os interesses da organização criminosa e restringisse a concorrência.

Destrinchando ainda mais a participação de Clésio no esquema criminoso, a denúncia do MPSC detalhou que o prefeito participou e agendou diversas reuniões com o núcleo empresarial sobre a licitação, “objetivando benefícios ilícitos às empresas utilizadas nas ilicitudes”.

Também acompanhou com proximidade cada passo do certame licitatório, “tomou decisões de cunho administrativo nos termos dos interesses do eixo privado, inaugurou a Central de Serviços Funerários, manteve contato com os empresários, e marcou e participou de reuniões para tratar de um novo decreto, poucos dias após assinar o Decreto n. 1867/23, que regulamentava os serviços funerários nos exatos termos da legislação municipal e do edital da licitação”.

“Por fim, Clésio assinou o Decreto n. 1997/23, cuja minuta foi elaborada pelos empresários de Florianópolis, entregando a administração da Central de Serviços Funerários, “desconsiderando assim a Lei Complementar Municipal n. 159/2015 e o próprio edital da licitação, seus anexos e os instrumentos contratuais, que diziam expressamente que as empresas concessionárias só assumiriam a Central após a futura implementação do Complexo Funerário de Criciúma”, complementa a denúncia do MPSC.

Segundo MP, quadrilha é composta por empresários e agentes públicos. Na primeira fase da operação, outras sete pessoas já haviam sido presas. Agora, serão 17 prisões ao todo. Os presos foram submetidos a exame de corpo de delito e levados para o sistema prisional, onde aguardarão audiência de custódia

Nas redes sociais, prefeito se pronunciou sobre detenção. ”Esta é mais uma prisão política, que a direita tanto combate no Brasil! Eles não vão nos parar”, escreveu em publicação de vídeo. Prefeitura da cidade também informou ao UOL que teve conhecimento do caso e ”está reunida para entender melhor o cenário”. Clésio afirmou que prisão está relacionada às eleições municipais deste ano.” A única esperança que eles tinham de vencer as eleições era me tirar da campanha eleitoral”, alegou. Ele também reafirmou o apoio ao candidato à prefeitura Vaguinho Espíndola (PSD). Prefeito diz ser inocente. ”Tenho certeza da minha inocência, não há dolo, não há intenção, não há vantagens”

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