Segundo a Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa, o objetivo da ofensiva é desafogar o sistema carcerário catarinense e diminuir os custos com a manutenção dos detentos, que não possuem relação com o estado catarinense.
Transferência de 50 presos é a maior da história catarinense:
A operação de alta complexidade, denominada “De Volta Para Casa”, mobilizou 40 policiais especializados, dois ônibus, seis viaturas, dois helicópteros e cães farejadores.
“Essa operação entra para a história como a maior escolta de transferência de presos de um estado para o outro”, afirma o Secretário de Administração Penal, Carlos Alves.
Os criminosos transferidos nesta quinta-feira têm mandados de prisão expedidos pelo poder judiciário do Rio Grande do Sul e, por isso, são transferidos ao estado vizinho. Eles devem chegar no início da tarde e, em seguida, realocados em casas prisionais gaúchas.
Operação quer separar organizações criminosas
O Presídio Masculino Regional de Florianópolis, onde estavam os presos transferidos nesta manhã, tem população carcerária estimada em 1.700 pessoas. Além de desafogar a casa prisional, a operação também busca reduzir os custos para o poder público
“Essa ação contribuirá para economizar dinheiro público dos catarinenses, uma vez que o custo para a manutenção dos presos é considerável”, destaca o secretário Alves.
Além disso, a ofensiva também busca evitar e separar possíveis associações entre grupos criminosos de ambos os estados. A transferência dificulta que indivíduos vinculados a facções gaúchas criem laços com faccionados catarinenses.
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