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MPSC indicia 18 e pede indenização de R$ 1 milhão por atentados

 

 

 

 

Investigados foram presos no dia que em que os incêndios foram registrados em outubro de 2024; grupo é acusado de formação de organização criminosa, tráfico de drogas, incêndio e roubo

O Ministério Público de Santa Catarina indiciou 18 pessoas pelos atentados na Grande Florianópolis, em 19 de outubro. O grupo, que foi preso no dia do fato, é acusado de integrar organização criminosa, tráfico de drogas, porte ilegal de arma, incêndio e roubo.

Além disso, o órgão que os investigados arquem com uma indenização de R$ 1 milhão, pelos danos e prejuízos causados à sociedade.

Conforme denúncia, os atentados na Grande Florianópolis foram motivados para desviar a atenção das forças de segurança que atuavam na região da comunidade do Papaquara, no Norte da Ilha, invadida pelo grupo criminoso nos dias 18 e 19 daquele mês.

A região é dominada por uma facção rival, de origem paulista, que seria responsável pela morte de um integrante proeminente da facção catarinense em São Paulo, executado com 60 tiros.

Indiciados foram presos preventivamente

Conforme apuração do Ministério Público, os atentados na Grande Florianópolis buscavam instaurar um “caos social, temor e comprometimento da ordem da segurança pública”. À época dos fatos, os envolvidos incendiaram veículos e fecharam vias públicas, com barricadas e fogo em pneus.

Ao todo, foram 21 pontos de obstrução, em cinco cidades da Grande Florianópolis: Tijucas, Palhoça, São José e Biguaçu e na própria capital catarinense. Dois dos acusados foram presos em buscas após a primeira invasão à comunidade Papaquara, por policiais militares, da mesma forma que outros seis criminosos foram capturados após a segunda invasão.

Os demais foram presos após ou ao praticarem os atentados nas vias públicas. Nas diligências, os policiais apreenderam drogas, armas e equipamentos utilizados para a prática dos crimes.

Relembre os atentados na Grande Florianópolis

Conforme apuração da reportagem do ND Mais, o clima de tensão, registrado naquele sábado, começou ainda na sexta-feira (18), após um tiroteio na região da Vargem Grande, no Norte da Ilha. A facção de origem catarinense tentou invadir a área, dominada por um grupo rival, de origem paulista.

Após a invasão, os criminosos da organização catarinense fugiram em quatro veículos. Dois deles foram encontrados em chamas e outro foi encontrado abandonado pela Polícia Militar no bairro Vargem do Bom Jesus. Nesse evento, duas balas perdidas acabaram por atingir um condutor de um aplicativo de transporte.

No sábado (19), houve uma nova tentativa de invasão por parte da facção na comunidade Papaquara. Homens armados tentaram entrar na região, utilizando dois veículos. Naquela tarde, a ação da Polícia Militar impediu uma escalada maior do conflito.

MPSC denuncia investigados por 10 crimes

A denúncia, apresentada pelo Ministério Público de Santa Catarina, na terça-feira (5), emprega aos 18 presos, os crimes de:

  • Promover ou integrar organização criminosa;
  • Tráfico de drogas;
  • Roubo majorado pelo emprego de arma de fogo;
  • Dano qualificado pelo emprego de substância inflamável;
  • Incêndio;
  • Conduzir veículo com capacidade psicomotora alterada;
  • Resistência;
  • Desobediência;
  • Porte ilegal de arma de fogo permitida ou de uso restrito;
  • Dirigir veículo sem habilitação.

Para o MPSC, a denúncia dos 18 envolvidos aos ataques na Grande Florianópolis só foi possível, além da prontidão da Polícia Militar na repressão aos fatos criminosos, à agilidade da investigação da Draco/ Deic (Delegacia Estadual de Repressão às Ações Criminosas Organizadas da Diretoria Estadual de Investigações Criminais) e das perícias realizadas pela Polícia Científica de Santa Catarina.

 

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