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Acusados de matar empresário a tiros dentro de escritório enfrentam júri em SC

 

O empresário foi executado a tiros dentro do escritório, no município de Ibirama

O júri popular dos acusados de planejarem a morte do empresário David Schilisting, de 40 anos, acontece nesta quarta-feira (13), a partir das 9h.

O crime aconteceu em 2022. David foi alvejado enquanto estava no escritório da empresa, na rua XV de Novembro, em Ibirama, no Alto Vale do Itajaí.

O julgamento acontecerá no Fórum da Comarca de Ibirama. Os réus, um homem e uma mulher, foram acusados de planejar e organizar o assassinato, com participação da acusada nos atos preparatórios.

Ambos serão julgados por homicídio qualificado por motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Uma terceira pessoa também foi denunciada, mas está foragida e, portanto, o processo foi dividido.

Empresário foi morto dentro do escritório

O homem foi morto a tiros, disparados por dois homens em uma motocicleta. Eles chegaram perguntando sobre vagas de emprego.

Depois disso, entraram no escritório, conversaram com a recepcionista e alvejaram o empresário com tiros de uma pistola 9 mm.

Pelo menos 10 disparos foram ouvidos pelos moradores e trabalhadores. Segundo os bombeiros, ao menos seis atingiram o empresário. Quando o Corpo de Bombeiros chegou ao local, o homem já estava sem sinais vitais.

Primeiro suspeito foi identificado no mesmo mês

Ainda em 2022, após cumprir mandados de busca e apreensão, a Polícia Civil identificou um dos suspeitos do assassinato do empresário.

A operação que resultou na prisão de um dos suspeitos ocorreu nos dias 19 e 20 de julho. Além da prisão do homem, a polícia encontrou diversas munições de arma de fogo no imóvel onde ele foi preso.

Uma das munições, inclusive, tinha o calibre compatível com a arma utilizada no assassinato do empresário. Ele foi preso e levado para o Presídio Regional de Rio do Sul.

Assassino de aluguel foi morto na Bolívia

Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia Civil de Ibirama, apurou que um dos executores, que residia no município de Joinville, era o assassino profissional contratado pelo mandante do crime.

Após a conclusão do Inquérito Policial, o homem foi denunciado pelo crime de homicídio qualificado pelo MPSC (Ministério Público do Estado de Santa Catarina) e teve a prisão preventiva decretada pelo Judiciário.

Entretanto, o assassino de aluguel não foi localizado e algumas suspeitas indicavam que ele teria deixado o país em razão do mandado de prisão em aberto. O delegado de Polícia responsável pela investigação na época, descobriu que o foragido estava vivendo na Bolívia e utilizava falsas identidades.

A Polícia Civil foi informada de que o assassino de aluguel, foi morto em 28 de agosto de 2023, na Bolívia, no que pode ter sido um possível “acerto de contas”.

ndamais

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