Valor quita dívidas da RJ encerrada em 2022, garante empregos por um ano e mantém patamar de faturamento da Wetzel para 2025
A venda de uma unidade produtiva nesta semana permitirá à Wetzel, uma das indústrias mais tradicionais de Joinville com 92 anos de história, quitar os pagamentos remanescentes da recuperação judicial, concluída em 2022. O negócio também garante, por um ano, a manutenção dos empregos gerados pela UPI Ferro, vendida para a Schulz por R$ 115.245.000,00 milhões.
Com a venda, a Wetzel celebra um novo ciclo de crescimento. As expectativas da metalúrgica são positivas para os segmentos de componentes automotivos em alumínio e produtos para instalação elétrica aparente. Na nova configuração, a empresa mantém cerca de 800 empregos diretos.
“Com o crescimento que a Wetzel vem alcançando nas Unidades Alumínio e Eletrotécnica, a expectativa para 2025 é manter o faturamento muito próximo dos R$ 350 milhões previstos para este ano, mesmo sem contar com a unidade Ferro”, destaca o diretor presidente, Rodrigo Moretti.
André Luís Wetzel da Silva (Diretor de Relações com Investidores) e Rodrigo Moretti (Diretor Presidente) – Foto: Wetzel/Divulgação/NDSuperação da recuperação judicial
A Wetzel representa um raro exemplo de superação de recuperação judicial. De acordo com a Serasa Experian, apenas uma em cada quatro empresas consegue atravessar esse processo. Atualmente, a companhia comercializa seus produtos em diversos estados brasileiros e atua na América Latina, África e Ásia.
Detalhes da UPI Ferro
A UPI Ferro compreende uma fábrica de peças fundidas em ferro para o setor automotivo e dois imóveis não operacionais. O conjunto foi adquirido pela Schulz no dia 26 de novembro, em processo coordenado pela Vara Regional de Falências, Recuperação Judicial e Extrajudicial da Comarca de Jaraguá do Sul/SC.
A venda da unidade fazia parte do plano de recuperação judicial da Wetzel. Para concretizar o negócio, garantindo a segurança jurídica aos compradores, foi necessário reabrir o processo judicial – uma medida rara na Justiça brasileira.
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