O retorno presencial ao trabalho com a experiência de ampliar o universo funcional além do escritório ou sede de empresas, tem mudado também a visão sobre a presença de animais no ambiente de trabalho. Na pandemia, houve uma explosão de adoções de pets, que exigiu alterações comportamentais tanto de empregados como empregadores. Com o retorno gradativo às atividades, as chamadas jornadas híbridas, levaram muitos animais para o espaço corporativo, principalmente cães e gatos.
Diversos países já mudaram seus protocolos de conduta dos colaboradores e passaram a aceitar os amigos de patas. No Reino Unido, por exemplo, cães vão aos hospitais visitar pacientes, vão à escola com seus amigos estudantes, participam de audiências com advogados e estão ao lado dos gênios criadores em startups.
Na empresa Google, o código de conduta dos trabalhadores diz que o afeto dos amigos caninos é uma faceta integral da cultura empresarial. A produtora de sorvetes norte-americana Ben&Jerry já admitia cães na sede da empresa, eram 45 antes da pandemia, uma média de um animal para cada dois trabalhadores.
Os amigos peludos ficam nas estações de trabalho, isolados por portas baixas, e não podem se locomover por todas as áreas comuns do escritório. Há certa tolerância a alguma traquinagem, mas os colaboradores garantem que em quase 10 anos, no máximo dois cães não se adaptaram ao local de trabalho de seus donos.
Com informações de Financial Times.
