O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta terça-feira (26/9), ter trabalhado desde a campanha eleitoral para conquistar credibilidade e estabilidade para o Brasil. E avaliou ter conseguido.
“Eu dizia durante o processo eleitoral que era preciso que o eleito conquistasse com sua equipe credibilidade, que estabelecesse uma política de estabilidade neste país e que as coisas ficassem previsíveis aos olhos tanto do trabalhador quanto do investidor”, disse Lula durante evento no Palácio do Planalto, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na fileira das autoridades.
Segundo o presidente, “alguns” o “achavam chato” por isso, mas ele sempre cobrou previsibilidade e estabilidade.
“Não tem nada pior na política do que falar com uma pessoa e a pessoa não acreditar no que você está falando. Não tem nada pior do que um presidente fazer um pronunciamento e o convidado achar que é mentira”, discursou Lula, que citou a aprovação da PEC da Transição, do novo Marco Fiscal e da Reforma Tributária, esta apenas na Câmara até agora, como triunfos de seu governo na área econômica.
“O que fizemos em 9 meses: a primeira coisa que a gente fez foi criar credibilidade. Criamos credibilidade para a nossa relação com o Congresso Nacional, tanto é que conseguimos a famosa PEC da Transição, fato sui generis na história da humanidade, um governo começar a governar antes de tomar posse, e conseguir estabelecer uma relação com um Congresso de maioria de oposição, aprovar uma PEC para gente conseguir convencer o Congresso Nacional de que era para valer a transição, e era pra valer.”
As declarações foram dadas por Lula durante discurso no Palácio do Planalto, em evento de assinatura de um decreto que institui as estratégias do governo federal para o fortalecimento do Complexo Econômico e Industrial da Saúde (CEIS).
Ao concluir o discurso, o presidente garantiu que “aqui ninguém vai dar cavalo de pau na economia, aqui a gente não vai inventar, a gente vai fazer o que precisa fazer. Embora a gente tenha que tratar todo mundo com muito respeito, são os mais necessitados, os trabalhadores, os mais pobres, que terão uma atenção especial deste governo”.
Fonte: Metrópoles.