Um episódio envolvendo a juíza substituta Kismara Brustolin, da 1ª Vara Trabalhista de Chapecó, durante uma audiência trabalhista, gerou repercussão e a intervenção da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional de Santa Catarina. A presidente da OAB-SC, Cláudia Prudêncio, formalizou um pedido de providências às autoridades competentes, alegando condutas agressivas da juíza.
Durante uma audiência de instrução por videoconferência realizada em Xanxerê, a juíza Kismara Brustolin teve uma interação tensa com uma das testemunhas. Segundo relatos, a juíza exigiu ser tratada de uma determinada maneira, ameaçando desconsiderar o depoimento da testemunha caso não fosse atendida. Além disso, a juíza teria ofendido a testemunha chamando-a de “bocudo”.
A OAB-SC, representada por sua presidente Cláudia Prudêncio, encaminhou um ofício ao presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-12), José Ernesto Manzi, e ao Corregedor-Regional, Desembargador do Trabalho Nivaldo Stankiewicz, solicitando a apuração do caso. O documento enfatiza a necessidade de investigar o comportamento da juíza para assegurar que atitudes semelhantes não se repitam.
No ofício, a OAB-SC destaca a importância de se manter um ambiente de respeito e profissionalismo nas audiências trabalhistas e pede medidas urgentes para apurar a conduta da juíza Kismara Brustolin. O objetivo é evitar que comportamentos agressivos e desrespeitosos afetem advogados, partes e testemunhas em processos judiciais.
Assista ao vídeo:
Fonte: Jornal Razão.