Aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) que ganham até um salário mínimo começam a receber a primeira parcela do benefício a partir desta quinta-feira (25). Os valores já estão corrigidos com o novo piso nacional, de R$ 1.412, que representa um aumento de 6,97% em relação ao mínimo de 2023, de R$ 1.320.
Os depósitos dos benefícios da folha de janeiro com reajuste serão feitos até 7 de fevereiro para quem recebe um salário mínimo. Os beneficiários com renda mensal acima do piso nacional terão seus pagamentos creditados de 1º a 7 de fevereiro.
Atualmente, 27,3 milhões de pessoas recebem até um salário mínimo e 12 milhões ganham acima do piso nacional.
O valor também é aplicado para seguro-desemprego, abono salarial PIS/Pasep e BCP (Benefício da Prestação Continuada), entre outros.
O aumento do mínimo segue a nova regra de valorização, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada em agosto. A fórmula leva em consideração dois fatores: o PIB (Produto Interno Bruto) de 2022, que cresceu 3%, e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), acumulado por 12 meses até novembro, que fechou em 3,85%.
Com essa regra, o governo busca preservar o poder aquisitivo do salário mínimo e, em caso de crescimento da economia, aumentá-lo. Sem a nova política de valorização, o salário mínimo teria de ser reajustado somente pela inflação, de acordo com a Constituição Federal. Isso daria um valor de R$ 1.370.
Os aposentados e pensionistas do INSS que recebem mais do que um salário mínimo devem ter aumento de 3,71% nos seus benefícios em 2024. O reajuste também vale para os beneficiários do INSS por incapacidade.
O aumento é baseado no INPC, indicador divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) que mede a variação dos preços para as famílias com renda mensal entre um e cinco salários mínimos.
Saiba como consultar os valores
Os segurados com acesso à internet podem entrar no site Meu INSS para consultar os valores. Após fazer o login, clique no serviço de “extrato de pagamento”. A consulta também pode ser feita pelo aplicativo. Para quem não tem acesso à internet, basta ligar para a Central 135.
Fonte: R7