Foto: Divulgação/ Prefeitura Municipal de Taió
Com a água baixando em muitas cidades de Santa Catarina, inicia uma nova etapa para a recuperação dos municípios atingidos pelas chuvas e volta à normalidade. Segundo a secretária de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, Maria Helena Zimmermann, esse é um dos momentos em que começa o trabalho mais difícil da pasta que é o retorno das famílias para as casas e acompanhamento social.
Maria Helena cita que a medida que o trabalho de outros vai sendo encerrado, como Bombeiros e Defesa Civil, a atuação da Assistência Social está apenas começando. “Agora começa a etapa de trabalho mais difícil da Assistência e uma das mais longas, pois não tem prazo para terminar. Agora vamos recuperar a autonomia e dignidade dessas famílias”, ressaltou.
A gerente de Alta Complexidade da SAS, Amanda Ramos Luz, explica que em situações de emergência e calamidade, o trabalho é dividido em etapas: Prevenção e mitigação, resposta e recuperação.
“Na primeira etapa buscamos diminuir os danos, na segunda damos a resposta com o atendimento às famílias nos abrigos provisórios e a terceira, que inicia agora em muitas cidades, é o trabalho para que essas pessoas atingidas possam voltar à normalidade. Muitos perderam o emprego, a renda, bens materiais ou até mesmo familiares e todas essas pessoas precisam reconstruir seus projetos de vida”, disse Amanda.
Nesse momento é essencial o trabalho social que fará um acompanhamento por tempo indeterminado e a elaboração de um plano de ação para que os usuários possam reorganizar as suas vidas. “Algumas pessoas vão precisar ser inseridas no Bolsa Família, receber benefícios eventuais e outras situações. Então trabalhamos para garantir o acesso delas a todas as políticas públicas”, disse.
Amanda comenta ainda que em situações de emergência e calamidade, muitas pessoas podem estar abaladas emocionalmente e a equipe de Assistência Social também tem a responsabilidade de identificar as necessidades e fazer a articulação com diferentes setores, encaminhando, por exemplo, para o atendimento de saúde, entre outros.
O acompanhamento pode ser coletivo ou individual e vai englobar as ações da Proteção Social Básica, que está presente em todos os municípios de Santa Catarina.
Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família
Texto: Helena Marquardt / Ascom SAS
(48) 3664-0916
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