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Aliciador de adolescente chega a Chapecó após prisão no Rio Grande do Sul

Jean Alberto Mota Mastrascusa, de 35 anos, suspeito de aliciar uma adolescente de 17 anos, em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, foi transferido nesta terça-feira (11) da Penitenciária Estadual de Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul, onde foi localizado e preso com a menina.

A operação de transferência do suspeito teve duração de aproximadamente 13 horas. A delegada Lisiane Junges, da Delegacia de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso, informou que Jean chegou em Chapecó e já foi submetido a interrogatório.

“Hoje é o prazo final para a conclusão da investigação e estamos trabalhando no relatório final”, afirmou a investigadora.

Desaparecimento e prisão

Jean Alberto foi detido sob acusação de aliciar a adolescente e levá-la para o estado do Rio Grande do Sul, em maio deste ano. A prisão ocorreu devido ao crime de “produzir, comercializar e divulgar material sexual infanto-juvenil”, de acordo com informações fornecidas pela delegada responsável. Essas ações são consideradas crimes pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).

 

A jovem foi encontrada em uma kit net na cidade de Santana do Livramento, localizada na fronteira com o Uruguai, em 3 de julho, pela Brigada Militar do Rio Grande do Sul. A descoberta ocorreu após a prisão do indivíduo, que havia alugado o imóvel.

“Esse homem age dessa maneira, cooptando adolescentes por meio de redes sociais e outros canais, e foi assim que a adolescente o conheceu”, declarou a delegada durante uma coletiva de imprensa.

A delegada Junges afirmou que o suspeito convenceu a adolescente a acompanhá-lo, não havendo indícios de sequestro. Segundo a Polícia Civil, o homem deixou a cidade em 20 de maio, e a jovem o seguiu no dia seguinte. O suspeito residia em um apartamento alugado no bairro Passo dos Fortes, em Chapecó.

Conforme a delegada, os dois se conheceram pela internet antes do falecimento do pai da adolescente, ocorrido no início do mês de maio. A Polícia Civil acredita que possa existir uma ligação entre a morte e o desaparecimento da menina, mas essa relação só poderá ser confirmada após a conclusão da investigação. As autoridades solicitaram a exumação do corpo, 20 dias após o óbito.

“Essa etapa da investigação do óbito está adiantada em relação à época da exumação, mas nós ainda não concluímos e por isso nós não vamos expor todos os detalhes. Mas tem a ver sim”, afirmou a delegada na semana passada.

Jean é natural de Porto Alegre e já tinha antecedentes criminais. “Ele já morou em diversos estados, e embora não tenhamos apurações nesse sentido, existem situações semelhantes ao caso da adolescente de Chapecó“, destacou Junges.

“Essa investigação vai se expandir seguramente, para muito além da adolescente. Há informação de outras meninas menores de 18 anos que se aproximaram desse autor e tiveram algum prejuízo”, acrescentou Junges.

Além de ser vítima desse homem, a adolescente também está sendo investigada pela polícia por compartilhar material de natureza sexual infanto-juvenil.

Fonte: ND+

 

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