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Antes das explosões em Brasília, homem andou pelo Congresso e tentou bombardear estátua no STF

 

Homem que morreu ao tentar invadir STF ainda não teve identidade divulgada; presidente Lula já havia deixado Palácio do Planalto antes de explosões na Praça dos Três Poderes

Duas explosões em Brasília na noite desta desta quinta-feira (13) resultaram na morte de uma pessoa. De acordo com informações preliminares, a primeira foi uma explosão perto da Câmara dos Deputados por volta das 19h30 e, 15 minutos depois, uma segunda acontecer no STF (Supremo Tribunal Federal), cerca de 500 metros da primeira.

Duas explosões em Brasília em 15 minutos

Explosão na Câmara dos Deputados

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, explicou na noite desta quarta-feira (13) a ordem dos acontecimentos das explosões que aconteceram próximo a Praça dos Três Poderes.

Segundo ela, a primeira explosão foi de um carro, que estava próximo ao anexo 4 da Câmara dos Deputados.

Explosão no STF

Logo após, o homem que morreu tentou entrar no STF (Supremo Tribunal Federal) foi quando aconteceu a segunda explosão, na frente da Corte.

Antes da explosão, testemunhas relatam que ele tentou atirar bombas na estátua da Justiça, que fica em frente ao prédio do STF, mas sem sucesso.

O corpo ainda não foi periciado, por isso, ainda não é possível saber se o homem morto é o dono do carro. A confirmação será feita após análise do IML (Instituto Médico Legal).

Homem foi visto no Congresso momentos antes das explosões em Brasília

Segundo informações, o chefe de segurança da Câmara teria dito aos Deputados que o homem que morreu em frente ao STF havia sido visto circulando pelo Congresso durante o dia.

A movimentação teria ocorrido pelo anexo 4, onde ocorreu a primeira explosão. A entrada no prédio é liberada para qualquer pessoa e não há revistas, mas os visitantes precisam passar por um detector de metal.

Ministros, deputados e presidente Lula não ficaram feridos

Os ministros do STF foram retirados do prédio após as explosões em Brasília.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia deixado o Palácio do Planalto e não se encontrava nas imediações da Praça dos Três Poderes naquele momento.

A sessão na Câmara foi suspensa após as explosões e não foi permitido que nenhum deputado saísse do plenário por questões de segurança.

Dono do carro é de Santa Catarina e antecipou o ataque em uma publicação nas redes sociais

O carro que explodiu, um Kia Shuma do ano de 1999, estava no nome de Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, conhecido como Tiü França. Ele é natural de Rio do Sul e chegou a se candidatar a vereador na cidade em 2020, mas recebeu apenas 98 votos e não foi eleito.

Em publicações nas redes sociais, Francisco sugeria ataques com bombas contra políticos a quem ele se referia como “comunistas de merda”. Ainda não há informações a respeito da identidade do homem morto após as explosões.

ndmais

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