Apesar de reduzir em até 76% as chances de reincidência do câncer de pulmão, o remédio pode causar efeitos como cansaço e problemas no fígado
O remédio alectinibe, um novo tipo de tratamento para pacientes com câncer de pulmão, foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nesta semana.
O comprimido oral vai funcionar como um tratamento complementar e só poderá ser administrado em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas “ALK positivo”, e que já tenham feito a cirurgia para retirar o tumor.
Reduz a reincidência do câncer de pulmão
Estudo clínico realizado com o alectinibe mostrou que os pacientes que tomaram o comprimido tinham 76% menos chances de ter a doença novamente ou falecer em decorrência dela. Após três anos de tratamento, 9 em cada 10 pacientes ficaram livres do câncer.
Ou seja, o medicamento pode ser usado para diminuir o risco de o câncer voltar e é mais eficaz do que tratamentos antigos, como a quimioterapia, especialmente para evitar que a doença se espalhe para o cérebro.
Apesar disso, ele pode causar efeitos como cansaço e problemas no fígado, as pode ser uma nova opção para melhorar a recuperação dos pacientes.
Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), o câncer de pulmão é o terceiro mais comum em homens (18.020 casos novos) e o quarto em mulheres no Brasil (14.540 casos novos) – sem contar o câncer de pele não melanoma.
ndmais