A Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça está em contato com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) para avaliar os prejuízos causados pelo apagão cibernético. O incidente foi provocado por uma atualização defeituosa do provedor de cibersegurança CrowdStrike, que afetou computadores e servidores, deixando-os desconectados da internet. Isso resultou em um loop de recuperação de sistema, impedindo o funcionamento correto das máquinas. A CrowdStrike, que atende a Microsoft, afirmou que os clientes que utilizam Mac e Linux não foram afetados e que o problema não foi causado por um ataque cibernético. No entanto, empresas de nuvem como a Amazon Web Services (AWS) também enfrentaram falhas de serviço devido ao apagão. No Brasil, o incidente afetou voos, sistemas bancários e serviços de saúde, como o do Hospital das Clínicas de São Paulo, além de distribuidoras de energia.
Em relação aos voos, o aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, teve que realizar check-in manual devido ao apagão. Já no setor de energia, algumas distribuidoras enfrentaram problemas temporários em seus sistemas comerciais e de atendimento ao consumidor. O Downdetector registrou reclamações sobre a indisponibilidade de aplicativos e internet banking de diversos bancos, além de instabilidade em seu próprio site colaborativo. O apagão cibernético global causou atrasos em voos e caos em aeroportos ao redor do mundo. A CrowdStrike, responsável pela falha, está em contato com autoridades e empresas afetadas para avaliar os prejuízos e buscar soluções para evitar novos incidentes. A situação evidenciou a importância da segurança cibernética e da necessidade de medidas preventivas para proteger sistemas e redes de computadores contra falhas e ataques.
Fonte: Jovem Pan.