A estação mais fria do ano pede atenção redobrada
Com a chegada do inverno, as baixas temperaturas aumentam os riscos à saúde de cães e gatos. Alguns tipos de doenças são mais comuns nesse período. Além da gripe, das doenças respiratórias, o tempo seco pode causar alergias e problemas dermatológicos nos animais, e se não forem tratadas corretamente podem trazer danos irreversíveis à saúde dos pets. As doenças mais comuns podem ser prevenidas através de vacinação.
A estação mais fria do ano pede atenção redobrada com os mais idosos e os que já têm doenças osteoarticulares como: – problemas de coluna, displasias e artroses. A artrite e a artrose são doenças que podem ser diagnosticadas com antecedência e tratadas visando melhorar a qualidade de vida do pet no inverno.
‘Duas características dos cães funcionam como isolante térmico, que os protegem do frio: pelo e gordura corporal. Não há cobertor mais eficiente do que o pelo. Ele evita que o animal perca ou receba calor em excesso, ajudando a equilibrar a temperatura do corpo. As baixas temperaturas afetam os cachorros com pelagem curta, por isto é ideal que eles usem uma roupinha e que tenham um lugar quente e aconchegante para dormir’, pontua a ambientalista e protetora dos animais Vininha F. Carvalho, editora da Revista Ecotour News
No inverno, as dores acabam ficando mais intensas, portanto, é necessário ficar atento ao comportamento dos pets nesse período. ‘Quando os pets sentem dores, acabam ficando mais introspectivos, perdem o apetite e sentem dificuldades para se locomover ou realizar tarefas rotineiras, como um passeio na rua, subir escada e até mesmo no sofá, então, o ideal é prestar atenção e verificar se não ocorreu alguma mudança de comportamento brusca’, explica Fernanda Cioffetti, médica veterinária da Botupharma.
‘No geral, é possível identificar com mais facilidade problemas de saúde em cachorros, já que eles costumam ser mais agitados comparados aos gatos, então fica mais perceptível ver que algo não está bem. No caso dos gatos, alguns dos sinais como perda de apetite, urinar e defecar fora da liteira e procurar isolamento, são comuns’, orienta a veterinária.
A bióloga do Bioparque Zoo Pomerode, Priscila Weber Maciel, explica que até para os répteis é necessário realizar ações em busca do conforto térmico nessa época do ano e, por isso, instalam no habitat tocas artificiais aquecidas. ‘Os répteis demandam cuidados especiais também, pois dependem muito da temperatura do ambiente para a regular a do corpo, e assim podem escolher onde preferem ficar’, afirma.
A dieta dos animais do Bioparque Zoo Pomerode ganha um acréscimo nessa época do ano. As aves e os primatas, por exemplo, passam a receber pinhão, castanhas, milho e coco, além dos seus alimentos do dia a dia. ‘Para manter a temperatura do corpo, muitos animais gastam mais energia. Por isso, se faz necessário realizar esse aumento energético’, conta a veterinária.
‘Manter uma hidratação adequada e fornecer um alimento de qualidade de acordo com a espécie, idade, porte, fase de vida e nível de atividade, com orientação de um veterinário, vai manter o pet saudável não só no inverno, mas durante o ano inteiro’, conclui Vininha F. Carvalho.
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