O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Assistência Social, dá continuidade ao levantamento das necessidades da população do Rio Grande do Sul que veio para Santa Catarina em função da tragédia climática que atingiu o estado vizinho e reúne nesta segunda-feira, 27 de maio, os municípios da região sul do Estado, em Araranguá.
O encontro teve a presença de representantes das três regiões que compõem a macrorregião sul por meio da Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (AMESC), Associação dos Municípios da Região Carbonífera (AMREC) e Associação Municípios Região de Laguna (AMUREL).
O objetivo é mapear quantas famílias migraram, se há necessidade de Benefício Eventual, se realmente querem se estabelecer em SC ou se precisam de encaminhamento para o mercado de trabalho, por exemplo.
A Assistência Social oferece orientação aos municípios e, nos municípios, os registros das famílias de migrantes climáticos do Rio Grande do Sul ficam concentrados nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras).
Além do formulário on-line, a Secretaria enviará um passo a passo aos municípios e a orientação é de que mesmo que os municípios não identifiquem casos de migração, devem informar essa situação.
Segundo a secretária da SAS, Maria Helena Zimmermann, por enquanto, os relatos mais comuns são de busca pelo Benefício Eventual para alimentação e alguns municípios relataram a necessidade de roupas, utensílios, em especial, de cobertores, documentos e aluguel social.
SONORA
Até o momento, não há necessidade de abertura de abrigos porque as famílias vêm para casa de familiares ou amigos.
A secretária também lembrou da parceria da SAS com a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e com o Sistema Nacional de Emprego (Sine) para encaminhar as famílias ao mercado de trabalho.
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