O câncer de intestino, também conhecido como câncer de cólon e reto, é uma das doenças mais frequentes no Sul do Brasil, sendo o terceiro tipo de câncer mais comum na região.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), Santa Catarina deverá registrar cerca de 2.470 novos casos da doença em 2024, com 230 ocorrências previstas apenas em Florianópolis.
O Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon), unidade de referência do Governo do Estado, desempenha um papel crucial no diagnóstico e tratamento desses pacientes.
De janeiro a agosto de 2024, atendeu 302 pessoas com câncer de intestino, realizou 100 cirurgias e conduziu 445 exames de colonoscopia.
O câncer de intestino geralmente se desenvolve a partir de pólipos benignos no cólon, reto ou ânus. Esses pólipos podem, ao longo do tempo, sofrer alterações genéticas e se transformar em tumores malignos.
Por ser uma doença silenciosa no início, a maioria dos casos avança sem sintomas, tornando a detecção precoce essencial.
A prevenção desse tipo de câncer se divide em dois níveis. A primária envolve a adoção de hábitos de vida saudáveis, como manter uma alimentação balanceada.
Já a prevenção secundária foca na detecção precoce por meio de exames como a colonoscopia, que permite a visualização completa do intestino grosso.
O coordenador de cirurgia abdominal do Cepon e cirurgião oncológico, Eduardo Zanella, fala da estrutura do Cepon no tratamento cirúrgico para este tipo de câncer e o procedimento com menos dor e recuperação mais rápida:
SONORA
Cerca de 80% a 90% dos casos de câncer de intestino começam como pólipos, que podem levar até sete anos para se transformar em câncer. Esse período representa uma janela crucial para a remoção dos pólipos durante os exames de rastreamento, prevenindo a evolução da doença.
Com equipamentos modernos e profissionais altamente capacitados, o Cepon presta assistência de excelência a pacientes oncológicos, no âmbito do SUS, em Santa Catarina.
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