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CAPÍTULO 5: Propriedade agrícola digital

Por Bruna Binda, estagiária de jornalismo

Alan José Cherobin é natural de Xanxerê, estudou até a 3ª série do ensino fundamental no colégio Evolução, e no La Salle da 4ª série do fundamental até o ensino médio, onde se formou. Toda sua infância e adolescência foi cercada pela beleza da agricultura. Dessa maneira resolveu fazer agronomia na Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), e hoje é engenheiro agrônomo. “Trabalho desde os 11 anos como produtor de grãos na propriedade do meu pai, não era aquela ajuda para a família, mas com o passar dos anos juntamente com os ensinamentos do meu pai e com a minha formação fui ganhando mais experiência e cada vez mais admirando o trabalho com grãos”, conta Alan.

Para alcançar seu objetivo de ser reconhecido pela qualidade de seus produtos, não foi fácil. Foi preciso muito tempo de estudo, dedicação e força de vontade para fazer da terra do seu pai, Zidione, uma propriedade digital, para assim, ajudar os dois no manejo dos grãos.

Propriedade Cherobin localizada na Linha Fazenda Santo Antônio, no interior de Xaxim.

Atualmente, com a ajuda da tecnologia cuidam do cultivo do milho, trigo e feijão (100 hectares/ano cada), aveia (150 hectares/ano) e soja (250 hectares/ano). “No início o plantio e a semeadura são iguais para todos os grãos. Logo após vem o manejo dos defensivos agrícolas com o maquinário, sempre respeitando um nível crítico para o controle e dano. Depois esperamos a colheita, torcendo para dar tudo certo”, explica.

Manejo com grãos na propriedade Cherobin.

O auxílio da tecnologia na produção agrícola facilita não apenas as rotinas de produção como também melhoram a qualidade dos produtos obtidos pela agricultura familiar dando a eles alto potencial competitivo no mercado.  A produção em grande escala, o combate de pragas e doenças, a redução de custos de produção são apenas alguns benefícios encontrados pelo poder da tecnologia no campo. “Todos os dias precisamos nos atualizar, dependemos da tecnologia para nos antecipar em decisões fundamentais para ter uma boa produção. Para isso sempre mantemos contato com pesquisadores de universidades e agrônomos que testam novas tecnologias e produtos que possuem eficiência no mercado”, afirma.

Hoje, Alan vê a propriedade da família Cherobin como uma “propriedade de  oportunidades” devido aos maquinários e equipamentos tecnológicos ajudarem na precisão e rapidez do seu negócio. “Temos maquinários com tecnologia de ponta, com a mais alta tecnologia do mercado, com agricultura de precisão, talhões mapeados por NDVI, com uma estrutura de silos de armazenagem, o que nos possibilita vender o produto pronto (limpo e seco) direto para o consumidor final”, conta.

Índice de Vegetação da Diferença Normalizada

Porém não é somente a tecnologia que faz o resultado final ficar de altíssima qualidade. A rotina de plantio para Alan e seu pai começa uma semana antes, arrumando máquinas, carregando adubo, sementes, e quando chega o dia de plantar está tudo organizado. A colheita não é diferente, uma semana antes também, já é feita a preparação do maquinário, do caminhão, das moegas, da peneira e do silo. Todas estas atividades iniciam às 6 horas da manhã e terminam perto das 7 horas da noite.

O amor pelo plantio, as horas dedicadas ao trabalho e a gratidão quando cada colheita dá certo, fazem parte da rotina de Alan. Para descrever o que sente após o fim de cada dia de trabalho parafraseia Confúcio: “Escolha um trabalho que você ama e você nunca terá que trabalhar um dia sequer na vida”, finaliza com um sorriso no rosto.

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