Marcos e Leidiane Alves, de 32 anos, são moradores de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, e esperavam por trigêmeos. Porém, o momento mais aguardado foi bem longe de casa. Os filhos do casal nasceram em Brusque, cerca de 500 km da Capital do Oeste.
Conforme a comunicação do Hospital Azambuja, os trigêmeos Gabriel, Pandora e Isadora, nasceram no sábado, 30 de março. Os irmãos receberam os primeiros cuidados e seguem internados na UTI Neonatal em Brusque até que estejam bem para voltar para casa.
A mãe foi transferida para Brusque, pois não havia vaga na UTI Neonatal do HRO (Hospital Regional de Chapecó). Por meio da assessoria de comunicação, o HRO explicou como funcionam essas situações.
Por ser um hospital de referência no Oeste, “todos os pacientes que precisarem de UTI, e na sua cidade tiver lotado ou não dispor desses equipamentos, acabam vindo para cá. Quando lota aqui, o mesmo processo – vai para o mais próximo”.
Os trigêmeos:
Pais de Vitória, de 9 anos, a mãe revela que a notícia da gravidez dos trigêmeos foi um grande susto para toda a família, mas logo todos se acostumaram com o fato de que a família ia dobrar de tamanho.
Os bebês nasceram em parto cesáreo realizado pelo obstetra Dr. Getúlio de Almeida. Gabriel foi o primeiro a nascer, com 1,706 kg. Na sequência veio Pandora, com 1,460 kg. E a terceira foi Isadora, com 1,370 km.
Parto dos trigêmeos foi tranquilo:
Segundo o Dr. Getúlio, o parto de Leidiane foi realizado tranquilamente, sem nenhuma intercorrência. Por ser uma gestação de trigêmeos, duas equipes da UTI Neonatal acompanharam o nascimento.
“Recebemos a Leidiane de Chapecó, com 32 semanas de gestação, para realizar o parto aqui diante das vagas de UTI Neonatal para os bebês. Os bebês responderam bem e a mãe teve uma boa recuperação”.
Segundo informações do Hospital Azambuja, a previsão é de que os trigêmeos permaneçam internados na UTI Neonatal por cerca de um mês, até adquirirem peso para alta médica. Já Leidiane recebeu alta nesta segunda-feira.
Este é o segundo parto de trigêmeos realizado no Hospital Azambuja, desde que a UTI Neonatal foi inaugurada, em junho de 2022. O primeiro caso registrado foi dos trigêmeos Victor, Vitor Hugo e Valentim, em 12 de julho daquele ano, filhos de um casal morador de Criciúma.
Como está a situação do HRO:
Conforme a comunicação do Hospital Regional, os leitos de UTI SUS não pertencem aos hospitais, são do Estado. Então, quanto lotam, os pacientes passam para o Sistema de Regulação e essa ferramenta verifica onde tem leito, mais próximo, e encaminha os pacientes para esses locais.
Segundo atualização nas últimas 24h, divulgada na manhã desta terça-feira (2), o HRO conta com cinco vagas de UTI Pediátrica, as quais estão 100% ocupadas. Já na UTI Neonatal, são 10 leitos, todos ocupados, e há um paciente que aguardando vaga – com 110% de lotação.
Fonte: ND +