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Casal é condenado por matar homem, ocultar corpo e alterar cena do crime no Oeste

Um casal de Piratuba foi condenado por assassinar um homem, descartar o corpo em uma estrada e modificar o local do crime para tentar enganar a perícia. Homem e mulher cumprirão, respectivamente, 19 e 22 anos de reclusão por homicídio com três qualificadoras e por ocultação de cadáver e seis meses de detenção por fraude processual.

Eles foram levados ao Tribunal do Júri após denúncia do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). O Promotor de Justiça da 2ª Promotoria da Comarca de Capinzal, Douglas Dellazari, conduziu a acusação, apresentando as provas dos autos aos jurados, com ênfase nas qualificadoras empregadas pelos réus.

Conforme Dellazari, os dois agiram motivados por interesse patrimonial e razões meramente financeiras, fato que caracteriza o motivo torpe. “[…] Os réus empregaram recurso que dificultou a defesa da vítima, pois atacaram-na de forma inesperada, estando em evidente superioridade numérica e utilizando faca e martelo. Por fim, eles também empregaram meio cruel, provocando sofrimento impiedoso, com intensa brutalidade, pois desferiram diversos golpes, demonstrando absoluta ausência sentimento humanitário”, completou.

O Promotor de Justiça ressaltou que a escolha do local do crime impossibilitou a vítima de tentar fugir. “O homicídio foi praticado no interior de um apartamento, em andar alto, o que inibiu uma fuga”, concluiu.

Relembre o caso

Os fatos aconteceram em julho de 2022. Segundo consta no processo, os réus manipularam a vítima e planejaram a execução do homicídio. O casal atraiu o homem para o apartamento onde moravam e recebeu com facadas e marteladas.

Os mais de 40 golpes provocaram lesões na cabeça, no pescoço, no tórax e em várias outras partes do corpo. Homem e mulher praticaram a ação enquanto o filho de seis anos dormia no quarto.

Após terem certeza de que a vítima havia morrido, eles esconderam o cadáver no banheiro da suíte, levaram o menino para a casa de familiares em Treze Tílias, retornaram ao local do crime, enrolaram o corpo em uma lona, colocaram em um carrinho de supermercado, desceram até a garagem pelo elevador, guardaram o cadáver no porta-malas do carro e levaram até Ipira, onde o descartaram em uma estrada rural.

Na sequência, eles limparam os vestígios de sangue e higienizaram todo o apartamento com produtos de limpeza.

Os réus se apresentaram voluntariamente à polícia na semana seguinte, contando versões distorcidas dos fatos. Porém, as investigações apontaram para a responsabilidade de ambos. Eles permaneceram presos preventivamente durante a instrução processual e não poderão recorrer em liberdade.

Fonte: MPSC

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