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Catarinenses pretendem gastar em média R$ 672 nas compras para Natal, aponta Fecomércio

A pesquisa de intenção de compras para o Natal realizada pela Fecomércio-SC apontou que os catarinenses pretendem gastar em média R$ 672 neste ano. O número representa um recuo de 2,5% em relação com o ano passado. A redução no ticket médio ocorre mesmo com quase metade das famílias afirmando que a situação financeira melhorou de 2023 para cá.

A queda na intenção de gastos chega a 6,8% se a inflação for desconsiderada, segundo a Fecomércio. A pesquisa revelou que 49% dos entrevistados disse que sua situação financeira melhorou, um aumento de 0,5 pontos percentuais em relação ao Natal anterior, e o maior valor da série história.

Já o percentual que relatou piora financeira ficou em 16%, diminuindo na mesma proporção. Entre os motivos apontados pela Fecomércio para o comportamento de compra estão a recente elevação da taxa de juros, de 10,75% para 11,25%, e as expectativas de alta da inflação.

Entre os presentes preferidos estão itens de vestuário, brinquedos, calçados e perfumaria/cosméticos. Contudo, o maior gasto médio dos consumidores catarinenses é nas categorias carros/motos, com valor de R$ 2.400, seguido por informática, com R$ 2.015, eletrônicos (R$ 1.740) e óticas/joias/relógios (R$1.389).

Às vésperas da compra de material escolar, os catarinenses entrevistados apontaram que em livros e papelaria têm intenção de gasto médio de R$ 877. Já os calçados têm um valor médio de R$ 831. Móveis, decoração e utilidades domésticas, por sua vez, têm intenção de gasto médio R$ 803. Na sequência aparecem os produtos de perfumaria e cosméticos (R$ 799), os itens de cama (R$ 706), os brinquedos (R$ 704) e o vestuário (R$ 685).

As maiores intenções de gasto não significam, necessariamente, as maiores intenções de compra. O vestuário, por exemplo, lidera a lista de intenções de compra, com 36%, seguido por brinquedos, com 22%. Os calçados aparecem em terceiro lugar, com 15% de preferência, e a perfumaria
e cosméticos em quarto lugar, com 11%.

Os eletrônicos representam 4% das intenções de compra. Já óculos, jóias e relógios tem 2%, e categorias
como móveis, decoração, utilidades domésticas, livraria/papelaria, cama/mesa e banho, e informática empatam com 1% cada.

Mais da metade (51,1%) dos consumidores pretende antecipar as compras de Natal e aproveitar os descontos da Black Friday, além de utilizar o décimo terceiro. Ainda, 37,2% pretendem comprar os presentes na semana da festividade e 9% planejam ir às compras na véspera de Natal. Por fim, 0,8% disseram que irão fazer as compras na data e 1% após a data.

Lojas físicas são preferência

O comércio de rua será a escolha de 62% dos entrevistados para adquirir os presentes, com aumento na preferência dos consumidores em comparação com o ano passado. As lojas de shopping tiveram queda de 20,5% para 14% das compras. Já 22% dos consumidores irão realizar as compras de forma online, número que teve leve queda, e os camêlos caíram de 2,3% para 1% das escolhas.

As lojas físicas ainda são o principal canal de compras, com 77,9% da preferência. Em seguida aparecem os marketplaces, como Amazon e Mercado Livre, com 13,3%. Em seguida aparecem o e-commerce através da loja do próprio vendedor (4%), redes sociais (2,3%) e aplicativos de delivery (0,4%).

O pagamento à vista segue predominando entre a escolha dos consumidores, ainda que com uma queda de 2,9 pontos percentuais em comparação com o ano anterior. O pagamento parcelado é escolhido por 19% do público.

Entre os que preferem pagar à vista, o cartão de débito aparece como principal modalidade (31%), que cresceu 6,9 pontos percentuais esse ano, seguido do dinheiro (17%) e do Pix (17%).

As redes sociais são apontadas como o principal meio de influência para os consumidores, com
35%, além das vitrines e exposições de produtos (24%), recomendação de amigos ou familiares (13%). As mídias tradicionais tem impacto menor, como a televisão (3%), rádio (1%) e outdoors (1%).

A pesquisa mostrou que 10% dos entrevistados dizem não serem influenciados por nenhuma dessas mídias, sendo consumidores mais independentes, e os websites próprios ou lojas virtuais tiveram 6% de influência.

Preço define compras de Natal

O preço ainda é o principal fator definidor para a escolha de um estabelecimento comercial na hora de fazer as compras de presentes de Natal, representando 37% das escolhas. O atendimento tem 24%, a qualidade do produto aparece com 18% e promoções são fator decisivo em 16%. Já a facilidade de pagamento representa apenas 1% do fator decisivo para compra em 2024.

O preço aparece novamente em destaque quando 79% dos entrevistados afirmam que pretendem fazer alguma forma de pesquisa de preço antes de comprar os presentes. A maior parte deles (49%) pretende fazer essa pesquisa visitando lojas físicas, enquanto 29% optará por pesquisa de preço pela internet.

 

NSC

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