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Clube de tiro de onde saiu disparo que atingiu criança funcionava sem supervisão no Oeste

A Polícia Civil investiga possíveis irregularidades no funcionamento do clube de tiro de onde partiu o disparo que atingiu uma criança de 4 anos de raspão em Herval d’Oeste, no Oeste catarinense. O caso aconteceu no domingo, dia 13, e o menino foi levado ao hospital com ferimento superficial na cabeça.

Conforme o delegado Leandro Sales, o proprietário do estabelecimento relatou que não estava no local no momento da ocorrência e clientes estavam usando o espaço sem supervisão profissional.

A investigação busca identificar quem estava no estande no momento da ocorrência, segundo o delegado, e se era comum clientes entrarem e praticarem tiro sem serem supervisionados. Um laudo pericial é aguardado para dar sequência no caso.

“O exército já fez uma vistoria no local, uma primeira perícia foi realizada. Vamos reunir as informações e encaminhar para a PF verificar se há irregularidades, inclusive na questão da falta de responsável no local”, explicou Sales ao g1.

Conforme o investigador, não há uma norma expressa no estatuto do desarmamento sobre a necessidade de supervisores estarem junto aos praticantes. Entretanto, o responsável pelo estabelecimento pode responder civil e administrativamente pelos danos causados em razão das atividades desenvolvidas no local.

O clube de tiro não se pronunciou oficialmente, mas conforme o g1, a empresa disse que aguarda a conclusão das apurações e acredita que o tiro não partiu do estabelecimento.

 

Choro e queixas de dor

O pai da vítima relatou em depoimento que o menino brincava nas proximidades do salão de festas quando foi atingido. O homem disse ter ouvido disparos vindos do clube e, logo em seguida, a criança começou a chorar, queixando-se de dores na cabeça. Ao examiná-la, o pai encontrou um ferimento e um projétil de arma de fogo na criança.

A vítima foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para atendimento médico, mas o ferimento foi leve e ela passa bem. O pai disse ainda que já havia conversado com o proprietário do clube de tiro sobre a preocupação com a segurança do local. Um boletim de ocorrência foi registrado na delegacia, que resultou no início da investigação.

 

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