Uma moradora de Jaraguá do Sul, no Norte catarinense, se surpreendeu ao encontrar uma cobra dormideira da espécie Dipsas neuwiedi no vão da porta de correr da própria casa. Ela acionou a Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama) para resgate do animal.
A captura, realizada na terça-feira (20), foi compartilhada na web pelo biólogo Christian Raboch, responsável pelo resgate.
Embora não seja peçonhenta, a dormideira tem um aspecto parecido com a jararaca, espécie que é a maior entre as venenosas da região, de acordo com o especialista. Por isso, segundo Raboch, a moradora ficou bastante assustada com a aparição.
“Acho que apareceu lá porque a casa é do lado do rio. Como está chovendo bastante, com o nível das águas aumentando, às vezes elas saem de perto do rio para procurar abrigo”, explica.
Aparições inusitadas
Outras aparições de dormideiras já foram registradas em Santa Catarina. Em setembro deste ano, uma cobra foi resgatada dentro de uma latinha também Jaraguá do Sul.
O réptil foi encontrado por um catador de sucatas, que chamou a Fundação Jaraguaense de Meio Ambiente (Fujama).
Cerca de um ano antes, uma dormideira foi encontrada dentro de uma embalagem de couve-flor em Porto Belo, no Litoral Norte catarinense.
Segundo o grupo de resgate que atuou na ocorrência, a moradora encontrou a cobra no momento em que ia cortar o legume.
“A cobra subiu em sua mão, onde rapidamente soltou a hortaliça e embrulhou em uma sacola plástica”, informou o Grupo de Operações e Resgate, na época.
O que fazer em caso de picada?
Caso seja picado por uma cobra, não se deve amarrar o local. Segundo o biólogo Christian Lempek, o torniquete pode aumentar o risco de necrosar o local e resultar até em amputação.
Não se deve cortar o local, fazer perfurações ou sucção.
O local da picada deve ser lavado com água e sabão.
A vítima deve ser levada o mais rápido possível ao hospital.
É importante tentar identificar a serpente (pode ser por foto, se possível) pois isso facilitará para escolha do soro antiofídico a ser aplicado.
Fonte: G1
