Em 2023, já foram confirmados 143 casos e 9 internações por dengue, em residentes de Florianópolis, sendo 125 casos autóctones, ou seja, pessoas que adquiriram a infecção no município. O número de casos está em crescimento, já supera o mesmo período de 2022, que já foi um ano epidêmico, e caracteriza um quadro de epidemia da doença.
Os principais bairros de transmissão foram: Coqueiros (25), Itacorubi (11), Daniela (09), Capoeiras (4), Centro (4), Monte Cristo (3), Rio Tavares (3). 66 casos ainda estão em investigação quanto ao local provável de infecção.
Focos do mosquito
Ao todo, já foram identificados pelo Centro de Controle de Zoonoses 1.804 focos de Aedes aegypti. Os bairros com maior número de focos são: Canasvieiras (177), Trindade (148), Jurerê Tradicional (123), Capivari (123), Ingleses (106), Armação do Pântano do Sul (86), Itacorubi (83) e Capoeiras (75), Cacupé (74), Carvoeira (54).
“O Centro de Controle de Zoonoses tem feito um trabalho incessante de aplicação de inseticidas, limpeza de terrenos abandonados, colocação de iscas nos bairros de maior incidência do mosquito Aedes aegypti e orientação sobre os cuidados básicos para que o mosquito não se prolifere”, informou a Prefeitura da Capital.
Esta semana o CCZ está também colocando em prática, um programa de ação prescrito pelo Ministério da Saúde, que é o LIRAa ( Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti). Já na próxima semana as ações vão acontecer nos bairros que tenham um maior número de pessoas com dengue.
Fonte: SCC10