https://www.traditionrolex.com/20

Comissão especial pode acrescentar emenda para que Bolsonaro volte a ser elegível

A proposta de anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 tornou-se um tema central nas discussões sobre a sucessão da presidência da Câmara dos Deputados. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a questão conta com o apoio tanto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) quanto de uma ala do Partido dos Trabalhadores (PT).

O atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), decidiu retirar o projeto de anistia da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e formou uma comissão especial para discutir o assunto. Essa estratégia visa buscar apoio de partidos como o PL e o PT para fortalecer a candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB) na disputa pela presidência da Casa.

A movimentação de Lira não apenas adia a tramitação do projeto de anistia, mas também pode abrir espaço para negociações mais amplas entre os partidos. A busca por consenso em um tema tão delicado como a anistia reflete as complexidades do cenário político brasileiro, onde alianças inesperadas podem surgir em meio a interesses divergentes.

Com a situação ainda em desenvolvimento, as próximas semanas prometem ser decisivas para a definição do futuro da Câmara e para a discussão sobre a responsabilidade dos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro. A expectativa é que as negociações entre as legendas avancem, moldando o cenário político para os próximos meses.

A mudança agradou setores contrários à anistia, que enxergam uma tramitação mais lenta e possivelmente inviabilizada, mas, nos bastidores, outros interesses estão em jogo.

Nessa comissão pode ser acrescentada emenda para que o ex-presidente se livre de sua inelegibilidade e possa disputar a Presidência da República em 2026.O PL reúne nesta quarta-feira (30) suas bancadas da Câmara e do Senado, e, segundo Bolsonaro, a tendência é apoiar Motta na Câmara e Davi Alcolumbre no Senado.

Integrantes da cúpula do PT afirmam que a decisão de Lira abre espaço para negociações com Hugo Motta ao afastar o risco de votação imediata do projeto na CCJ. A retirada do projeto seria uma condição do PT em uma negociação que também envolve a reforma tributária.

Um dirigente do PT acredita que a comissão acabará adiada indefinidamente, como ocorreu com o PL das Fake News. No entanto, uma ala petista encara a iniciativa de Lira com desconfiança, interpretando-a como um aceno aos bolsonaristas.

Alguns setores da esquerda consideram que uma anistia a Bolsonaro poderia beneficiar Lula eleitoralmente em 2026. Acreditam que, apesar do grande apoio ao ex-presidente, sua alta rejeição dificultaria uma nova vitória nacional, ao contrário dos possíveis candidatos da direita que disputarão essa posição em dois anos.

A anistia é hoje uma das principais bandeiras de Bolsonaro. Declarado inelegível pelo TSE até 2030 devido a ataques e mentiras sobre o sistema eleitoral, o ex-presidente foi indiciado este ano pela Polícia Federal em investigações sobre joias e falsificação de certificados de vacina contra a Covid.

 

Com informações de Infomoney

 

NOS CONTE O QUE VOCÊ ACHOU
0Gostei0Amei0Haha0Hum0Triste0Raiva

0 Comentário

Deixe um comentário

mersin escort çorlu escort erzincan escort görükle escort Samsun escort