O próprio Bolsonaro identificou paralelos entre os dois casos. Em um vídeo postado no X (o antigo Twitter), o ex-presidente brasileiro insinuou que “somente pessoas conservadoras sofrem atentados”.
A comparação também foi feita pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.
O episódio brasileiro aconteceu em 6 de setembro de 2018 na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais.
Durante um evento de campanha à Presidência, Bolsonaro era carregado por uma multidão de apoiadores quando Adélio Bispo de Oliveira se aproximou e esfaqueou o político no abdômen.
Bispo de Oliveira foi preso no próprio local do atentato, e uma investigação feita pela polícia concluiu que ele agiu sozinho, sem nenhum mandante por trás da ação.
Nos Estados Unidos, os tiros contra Trump foram disparados por Thomas Matthew Crooks, que foi morto no próprio local, e acertaram a orelha direita do ex-presidente, causando um sangramento.
Depois de ser retirado do palco por agentes do serviço secreto americano, o ex-presidente americano foi a um hospital onde logo recebeu alta, porque não apresentava nenhuma lesão mais grave.
Mas quais são as semelhanças e diferenças entre os episódios ocorridos no Brasil e nos EUA?
Especialistas ouvidos pela BBC News Brasil se mostram preocupados com a escalada da violência na política em várias partes do mundo — e entendem que esses episódios fazem parte de um fenômeno global.