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Daniel Alves devolve para família de Neymar dinheiro usado para atenuar pena

O ex-jogador de futebol Daniel Alves, que está em liberdade provisória desde o último dia 25 de março, devolveu para a família de Neymar o dinheiro que recebeu emprestado para atenuar a pena da Justiça da Espanha pelo crime de estupro. Alves pagou 1 milhão de euros, cerca de R$ 5,3 milhões. O brasileiro ficou preso desde janeiro de 2023 pelo crime de estupro e depositou a quantia de 150 mil euros, o equivalente a R$ 800 mil, há cerca de uma semana. O pai de Neymar afirmou que a quantia foi “ajuda a um amigo”. Este valor que foi pago à Justiça da Espanha faz referência a uma multa chamada de “atenuante de reparação de dano causado”, devido ao episódio de 2022, quando Alves estuprou uma menina de 23 anos em uma boate em Barcelona. Anteriormente, um pedido máximo de 12 anos de prisão foi requerido pelo Ministério Público da Espanha, como determina a lei, entretanto, a pena foi reduzida para seis anos. Em fevereiro deste ano, o ex-jogador foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão.

O brasileiro precisou da ajuda financeira do amigo devido ao bloqueio financeiro que sofreu de R$ 7 milhões, além de 30% do que recebia todos os meses do São Paulo pelo acordo de pagamento de salários atrasados. Dinorah Santana, ex-mulher de Alves, sócia e mãe dos filhos do ex-jogador, cobrou cerca de R$ 13 milhões em pensão alimentícia, o que resultou no embargo. Alves também teve valores bloqueados pela Justiça da Espanha durante todo o processo por estupro.

Nesta quarta-feira (10), um tribunal de Barcelona negou o pedido de recurso dos advogados da vítima que pedia o retorno de Daniel Alves à prisão na Espanha. Os magistrados alegaram que n]ao há a possibilidade do ex-jogador deixar a Espanha, visto que tem familiares no país, e disse que esta possibilidade já havia sido discutida na decisão que libertou Alves. Apesar de estar em liberdade provisória, não significa que o ex-PSG será absolvido, pois ainda faltam alguns processos serem avaliados. O caso é avaliado pelo Superior Tribunal da Justiça da Catalunha (STJC), onde há um pedido da defesa pela absolvição do brasileiro e outro do Ministério Público para aumentar a pena anterior.

Fonte: Jovem Pan.

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