A disputa societária da família Pasqualotto, proprietária da construtora de mesmo nome, tem reflexos no mercado imobiliário de Balneário Camboriú e de Itapema.
A família se associou ao dentista curitibano Geninho Thomé -que se tornou bilionário ao vender sua fábrica de implantes dentários a um grupo suiço-, para construir na Barra Sul de Balneário Camboriú o Yachthouse, prédio planejado para ser o maior residencial do Brasil.
A Pasqualotto & GT, nome dado ao consórcio, tem prédios em construção em Balneário Camboriú, o La Città e o Vitra, além de empreendimentos em Itapema.
Em Itapema, a Construtora Paqualotto se tornou líder do mercado e construiu mais de 50 edifícios. O patrimônio e o potencial Valor Geral de Vendas são expressivos, na forma de grandes terrenos com localizações privilegiadas, numa cidade que tem o segundo metro quadrado mais valorizado do país.
O caso tramita na justiça há cerca de um ano. A perícia judicial teria apurado irregularidades na empresa, entre elas, o esquema de caixa 2. O rombo no negócio seria de cerca de 50 milhões.
O gestor da Pasqualotto, Alcino Pasqualotto Neto, foi afastado pela justiça na semana passada, a pedido do pai e do irmão, mas a decisão poderá ser revista pelo Tribunal de Justiça a qualquer momento.
Na decisão assinada pelo Juiz Sancler Adilson Alves, são apontados prejuizos para o grupo familiar, incluindo a suspeita de caixa 2.
O atraso nas obras da construtora passou a ser frequente sob a gestão de Alcino Pasqualotto, que pe socio do empresário Geninho Thomé; somente no “prédio do Neymar”. No empreendimento, 22 moradores pediram indenização pelos atrasos.
só a AP, que leva as iniciais de Alcino Pasqualotto, teve 1.856 apartamentos lançados e nenhuma obra entregue até o momento.
Consultados, os advogados do gestor preferiram não se manifestar porque o processo está sob segredo de justiça.
Fonte: Diarinho