A Polícia Civil de Santa Catarina através da Divisão de Investigações Criminais DIC-FRON com apoio da Guarda Municipal após diligências de monitoramento realizou a prisão de dois homens e apreendeu uma adolescente na tarde de hoje. No local que ocorria o tráfico de drogas, mais precisamente o Bairro São Pedro, já havia sido alvo da Operação “Metástase” no mês de dezembro de 2022. Na operação ocorrida há poucos dias 20 pessoas foram presas e duas adolescentes apreendidas. Após a operação verificou-se que o tráfico teria sido retomado no local.
Após monitoramento foi possível realizar a prisão de dois homens que auxiliavam na traficância da localidade. Com os investigados foram aprendidas várias embalagens de drogas (cocaína e maconha) prontas para venda além de dinheiro e material para embalagem.
Após os procedimentos na Central de Plantão de Polícia os presos foram encaminhados ao presídio regional de Chapecó, onde aguardarão a disposição da Justiça.
RELEMBRE A OPERAÇÃO “METÁSTASE”
Polícia Civil, Polícia Militar e Guarda Municipal deflagraram na manhã desta sexta-feira (02/12/2022) a Operação “METÁSTASE” com o objetivo de combater o tráfico de drogas em Chapecó, mais precisamente na região do Bairro São Pedro. A operação foi coordenada pela Divisão de Repressão a Entorpecentes da DIC/Fron.
A operação policial recebeu este nome tendo em vista que metástase, em resumo, trata-se de células malignas que a partir de um ponto primário, criam vias de disseminação, espalhando-se pelo organismo.
A Organização Criminosa alvo da operação policial tinha como uma das mentoras da atividade de traficância de cocaína no Bairro São Pedro a matriarca da família, após a identificação dessa mulher de 58 anos apurou-se que vários descendentes teriam sido recrutados para participarem da atividade ilícita. Identificou-se a participação de filhos, genros e até netos da matriarca envolvidos no tráfico de drogas, entre outras pessoas que não possuíam grau de parentesco.
A investigação que durou seis meses foi capitaneada pela DIC-FRON de Chapecó, com apoio da Polícia Militar e Guarda Municipal na busca de informações. Agentes policias da DIC monitoraram a organização criminosa por diversos dias onde observou-se que tratava-se de um “drive thru” da cocaína que funcionava mais precisamente na Rua São Thomás de Aquino.
A traficância era realizada durante a luz do dia, onde usuários procuravam a droga e eram atendidos pelos operadores da organização, que contava com uma rede de apoio identificados como “olheiros” os quais ficavam em pontos estratégicos e tinham como função anunciar a aproximação de qualquer viatura policial. A organização ainda era beneficiada por proprietários das residências próximas para onde os criminosos fugiam e escondiam as drogas quando eram alertados pelos “olheiros”, dinâmica que dificultava a atividade policial naquela região.
Durante o período de investigação foi produzido vasto material probatório contra organização criminosa, o qual serviu de base para representação de medidas cautelares pelo Delegado de Polícia responsável pelo caso. Após célere análise do Ministério Público e Poder Judiciário (2ª Vara Criminal) de Chapecó as medidas foram deferidas.