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Em aceno a Milei, governo brasileiro apoia empréstimo à Argentina

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apoiou um empréstimo de US$ 960 milhões (R$ 4,74 bilhões) do Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF) para ajudar a Argentina a superar sua crise. O apoio brasileiro foi encarado como um gesto de pragmatismo do governo petista com o novo presidente do país vizinho, o ultrabiteral Javier Milei.

O empréstimo, que será utilizado para o país pagar parte da dívida com o Fundo Moentário Internacional (FMI), foi aprovado pela diretoria do CAF na sexta-feira (15/12) por unanimidade.

O gesto foi comentado neste sábado (16/12) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante agenda com Lula, em São Paulo. As autoridades participaram de solenidade de assinatura de contrato para obras de moradias populares que serão feitas em parceria com o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), em Itaquera, na zona leste.

Haddad frisou que, apesar de Milei ter ofendido Lula na campanha eleitoral, o Brasil não deixa de apoiar o povo argentino. O então candidato chegou a chamar o petista de “corrupto” e “comunista”.

“Todo mundo sabe que o atual presidente da Argentina ofendeu o presidente Lula durante a campanha. Mas nem por isso o Brasil governado pelo presidente Lula deixou de apoiar o povo argentino, que está precisando da amizade do povo brasileiro e do governo brasileiro”, afirmou Haddad.

O empréstimo foi solicitado pelo ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, para dar um fôlego no início do novo governo e fornecer tempo para a gestão renegociar seus débitos com o FMI.

Criado em 2010, o CAF é uma instituição internacional multilateral de desenvolvimento da América Latina.

Ausência de Lula
A posse de Milei, no último domingo (10/12), transcorreu sem a presença de Lula (PT), que declinou do convite para o evento e escalou para a solenidade o ministro das Relações Exteriores, o chanceler Mauro Vieira.

Segundo auxiliares ouvidos pela coluna de Igor Gadelha, no Metrópoles, Lula avaliou que não haveria clima para ele próprio comparecer à posse, após ser xingado por Milei durante a campanha.

Milei sucedeu o peronista Alberto Fernández, aliado do PT. Ele derrotou o então candidato da situação, Sergio Massa, no segundo turno.

Fonte: Metrópoles / Imagem: Tomas Cueste.

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