Kate Middleton fez uma declaração em vídeo através de suas plataformas de mídia social, hoje, sexta-feira (22/3), confirmando sua batalha contra o câncer. Embora não tenha sido especificado o tipo exato do tumor que afeta a princesa de Gales, ela compartilhou que iniciou tratamento quimioterápico.
“Minha equipe médica aconselhou que eu me submetesse a uma quimioterapia preventiva, e agora estou nos estágios iniciais desse tratamento”, afirmou a esposa do futuro rei da Inglaterra, no vídeo.
A quimioterapia preventiva também é chamada de quimioterapia adjuvante ou complementar. O tratamento é adotado por oncologistas imediatamente após a cirurgia de remoção do tumor e busca eliminar células próximas à lesão removida. Essas células têm predisposição para se tornarem malignas, e a medicação visa evitar que elas iniciem um crescimento anormal e se tornem tumorais.
“Por exemplo, após um câncer de intestino ser operado, há um risco maior da doença recorrer, então a gente faz uma quimioterapia preventiva para reduzir as chances de a doença voltar”, explicou o oncologista Leandro Ramos, do grupo Oncomed, de Belo Horizonte.
O médico Gustavo Fernandes, chefe da Oncologia da rede Dasa, explicou que a decisão sobre a quimioterapia preventiva normalmente é tomada pelos médicos após a análise das células tumorais. “Após o tumor ser removido e, pelas características observadas em exames posteriores, o médico decide pelo tratamento complementar”, detalhou.
Os remédios e as doses usadas na quimioterapia preventiva dependem do estágio em que o tumor foi encontrado e do local da lesão. “Esse uso de medicação faz parte do processo de cura do paciente, mas a prescrição depende muito da constituição de saúde do paciente e de como é a reação dele aos efeitos”, completa Ramos.
As informações são do Metrópoles