Médicos de Nova York, nos Estados Unidos, relataram o suposto primeiro caso de uma rara infecção por um fungo de transmissão sexual no país, o Trichophyton mentagrophytes tipo VII (TMVII).
Os infectologistas alertam que o fungo causa micose intensa, com erupções cutâneas dolorosas no rosto, membros, virilha e pés. A condição não é fatal, mas a nova cepa é muito difícil de tratar e pode resultar em cicatrizes permanentes. O tratamento pode exigir meses de medicações.
Em um artigo publicado na revista científica JAMA Dermatology, uma das revistas médicas mais prestigiadas do mundo, professores da Universidade de Nova York consolidaram dados sobre a doença e detalharam o tratamento do primeiro americano infectado.
Casos do fungo foram reportados na Europa
O paciente esteve na Europa, onde os casos são reportados com mais frequência, e fez sexo desprotegido com outros homens. Ele recebeu uma sequência de três remédios dermatológicos, um por quatro semanas, outro por seis e um último por mais oito semanas para eliminar sinais da doença.
Os médicos indicam que a micose, que anteriormente tinha casos descritos em animais domésticos, está se tornando mais frequente, especialmente entre homens que fazem sexo com homens.
Em Paris, na França, um relatório indentificou 13 homens infectados pelo fungo no final de 2023. Os pesquisadores analisaram dados de três hospitais ao longo de 15 meses.
Fonte: Metrópoles
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