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Exonerado enfermeiro suspeito de estupro em hospital de Lages

Um enfermeiro suspeito de estuprar uma paciente internada no Hospital e Maternidade Tereza Ramos (HTMR), em Lages, na Serra catarinense, na quinta (23), foi exonerado do cargo nesta sexta (24). A informação foi confirmada pela direção da unidade de saúde.

A diretora-geral do HTMR informou à reportagem da Rádio Clube de Lages, que o homem era funcionário admitido em caráter temporário (ACT), através de sua aprovação em um processo seletivo da unidade. Segundo ela, o próximo passo é a instauração de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), pela corregedoria, para que o suspeito não retorne às suas atividades empregatícias no hospital.

Sobre a denúncia, a Polícia Civil afirmou que está apurando o caso e não pode divulgar qualquer informação no momento, em razão do sigilo da investigação.

Como ocorreu

A Delegacia Regional de Polícia de Lages recebeu uma denúncia sobre um estupro que teria sido cometido por um enfermeiro contra uma paciente internada no referido hospital. O caso ocorreu na madrugada de quinta(23), e a unidade de saúde registrou um boletim de ocorrência.

A vítima relatou à reportagem da Rádio Clube de Lages, que estava internada com uma doença pulmonar. Na noite do caso, o enfermeiro teria agido de forma invasiva durante o atendimento e dado uma medicação diferente à paciente.

“Ele perguntou sobre as minhas genitais, coisas que as enfermeiras nunca tinham perguntado para mim. Eu estava de camisola e ele me olhava muito. Não me senti bem e coloquei um calção por baixo da camisola. O último remédio que tomava para dormir, o Diazepam, que era de praxe todos os dias às 22h30, eram elas que me davam. Nesse dia ele disse para mim, ‘vai ter outro remedinho’, e eu perguntei o porquê de outro medicamento. Ele respondeu que era para eu ficar calma, que era um calmante porque eu teria um exame no outro dia”, contou a mulher.

De acordo com a paciente, após ingerir a nova medicação, um “copo marrom com metade de líquido”, ela teria ficado sedada. A mulher afirma que percebeu as movimentações e toques que o profissional realizou em seu corpo, inclusive a machucando.

“Depois disso não me lembro mais, a única coisa que me lembro, é que eu estava sob o efeito do remédio, mas consciente de tudo que ele estava fazendo comigo. O meu subconsciente acordou com ele me puxando para fora da cama, o meu bumbum, e cometendo aqueles atos, passando a mão, passando outras coisas, inclusive, colocando os dedos. E eu sob o efeito do remédio sem poder gritar, nem fazer nada, sentindo tudo. Ele estava me machucando”, disse.

A ação do enfermeiro teria ocorrido pelo menos duas vezes, conforme contou a mulher. Pela manhã, a vítima percebeu que suas vestes estavam de forma diferentes e relatou a uma enfermeira o ocorrido.

Ainda na manhã do dia em que teria acontecido o abuso sexual, a mulher afirma que a diretora-geral do Hospital e Materinidade Tereza Ramos, Cristina Subtil, acionou a Polícia Civil para realizar uma perícia.

“A doutora Subtil, diretora do hospital, conversou comigo e tomou minha dor e chorou. Ela ligou particularmente para a delegada e para a perícia. Fiz a perícia no quarto, eles recolheram as minhas roupas de cama, tudo imediatamente. A delegada falou comigo e recolheu meu depoimento em gravação. O hospital me deu toda a assistência, fizeram todos os exames, e me mandaram para casa”, contou. Por Carolina Sott/SCC10

Nota do Hospital Tereza Ramos

Informamos que na manhã de ontem, 23/03, a Direção do Hospital e Maternidade Tereza Ramos – HMTR recebeu a informação de que uma paciente internada na Unidade reportou ter sido vítima de um ato de violência sexual ocorrido na madrugada.

Imediatamente após conhecimento da denúncia, os órgãos responsáveis pela a apuração do caso foram acionados, a saber, as Polícias Civil e Científica, as quais compareceram ao Hospital e já iniciaram os procedimentos cabíveis.

Conforme orientação da Polícia Civil, o caso é investigado sob absoluto sigilo, razão pela qual não podemos fornecer qualquer informação neste momento.

Até a publicação desta matéria, não conseguimos o contato do advogado que representa o profissional que estaria envolvido no caso.

Fonte: O Município

 

 

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