Objetivo é promover a saúde, autonomia e autocuidado através da produção em escolas estaduais
Cerca de 45 mil pacotes de sementes de hortaliças foram distribuídos recentemente nas escolas estaduais de Santa Catarina para fomentar os projetos de “Hortas do Saber – Cultivando Conhecimento e Sustentabilidade”.
A ação está fazendo sucesso entre os alunos e a comunidade escolar através de um espaço multidisciplinar de Educação Alimentar e Nutricional (EAN). O projeto contribui para formação de pessoas mais comprometidas com o meio ambiente e com a promoção da saúde, autonomia e autocuidado através da produção e consumo de alimentos in natura.
“Nas hortas os alunos aprendem como se produz o alimento que chega até a mesa de todos e levam conhecimentos sobre as técnicas aplicadas para suas casas. Também é uma forma de estimular que os jovens exerçam a atividade agrícola”, afirma o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.
A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria de Estado da Educação (SED) e a Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR). De forma transdisciplinar, intersetorial e multiprofissional, o projeto Hortas do Saber proporciona também aprendizado sobre a biodiversidade e o ciclo de vida das plantas, em que os estudantes compreendem como as atitudes podem influenciar no planeta.
“Com essa integração, os conteúdos ensinados em sala de aula aos estudantes são aprimorados com a prática nas hortas, o que é essencial para o fortalecimento do aprendizado”, destaca o secretário de Estado da Educação, Aristides Cimadon.
A equipe de nutricionistas de Joinville, no Norte catarinense, ressalta que atividades como compostagem, uso responsável da água, cultivo de alimentos saudáveis e livre de agrotóxicos, colheita dos vegetais e a utilização deles nas refeições diárias, propiciam aos estudantes a vivência na prática dos conceitos de sustentabilidade e nutrição, promovendo um maior engajamento e responsabilidade em relação ao meio ambiente e à formação de hábitos alimentares saudáveis, como é o caso na escola indígena EIEB Kirikue Nhemboe’a.
“Nossos alunos já colheram e saborearam alguns vegetais e estão amando a experiência”, salienta Cristiane Regis Justino, gestora da EIEB Kirikue Nhemboe’a.
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