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Haddad culpa cenário internacional por alta do dólar e fala em ‘repensar estratégia’

Em Washington, para onde viajou a fim de participar da reunião de primavera do FMI (Fundo Monetário Internacional), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atribuiu parte significativa do aumento do dólar à conjuntura internacional. Com a moeda americana alcançando R$ 5,281, seu valor mais alto em mais de um ano, Haddad destacou que cerca de dois terços desse movimento são influenciados por fatores externos. Entre os elementos que pressionam o dólar, o ministro mencionou a revisão da meta fiscal para o próximo ano, que passou de um superávit primário de 0,5% para zero. Além disso, a expectativa de adiamento no corte de juros nos EUA e as tensões no Oriente Médio após o ataque do Irã a Israel também contribuíram para a instabilidade cambial. ” Hoje, por exemplo, o peso mexicano está sofrendo mais do que o real brasileiro. Indonésia também”, pontuou.

Haddad enfatizou que a volatilidade atual é parte de uma “turbulência semanal”. Ele ressaltou que, mesmo com o dólar em alta e os juros subindo, a situação tende a se estabilizar, lembrando que no governo anterior o dólar chegou a bater R$ 6. “É um momento tenso. O lado externo não está ajudando. O lado interno nós estamos corrigindo com diálogo no Executivo, no Legislativo. Já que a questão está mais delicada, vamos repensar a estratégia e redefinir o papel de cada um”, declarou o ministro.

Sobre a revisão da meta fiscal e os desafios no Congresso, Haddad destacou a importância de explicar melhor as ações do governo para as contas públicas, visando uma trajetória consistente e equilibrada. Ele reconheceu a necessidade de negociação com o Legislativo e afirmou que, apesar das dificuldades, a economia brasileira apresenta fundamentos melhores do que há um ano. O ministro também abordou a necessidade de controle de despesas e a importância de ajustes para evitar fraudes no Perse (Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos) e garantir a sustentabilidade dos programas governamentais. “Nós entendemos que o Congresso tem os seus objetivos, mas nós temos que trazer esse programa para perto da normalidade, para perto da razoabilidade. Está muito sem freio, está aberto a fraudes que aconteceram e já estão sendo combatidas pela Receita Federal.”

Fonte: Jovem Pan.

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