Um influenciador digital foi preso em Guaramirim nesta sexta-feira (8), após gravar uma abordagem policial e postar um vídeo nas redes sociais onde chama os oficiais envolvidos de “porcos” e “macacos”. A ofensa racial direcionada aos agentes, incluindo um policial negro, resultou em reações imediatas e severas dentro da corporação.
A gravação e a publicação do vídeo com comentários ofensivos provocaram uma reação forte na corporação policial e entre os cidadãos. A justiça respondeu rapidamente, emitindo um mandado de prisão por racismo, considerado um crime inafiançável e imprescritível sob as leis brasileiras, conforme estipulado na Constituição Federal e na Lei nº 7.716/89.
O influenciador, ao defender-se, alegou que estava exercendo sua liberdade de expressão e que tinha intenção de garantir que a abordagem policial fosse conduzida de maneira adequada. No entanto, para os agentes, a natureza das ofensas proferidas no vídeo ultrapassou os limites legais da expressão, resultando em sua prisão.
Este caso sublinha a importância do uso responsável das redes sociais e serve como um lembrete severo de que a liberdade de expressão não isenta indivíduos das consequências legais de declarações discriminatórias ou racistas. A prisão do influenciador ressalta a seriedade com que o sistema jurídico brasileiro trata tais ofensas.