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IBGE divulga quarto balanço do Censo 2022

Até essa segunda-feira (5/12), 6.288.362 catarinenses foram recenseados, 86% da população estimada no estado, o que equivale a 3,7% da população já recenseada no país. No país, foram mais de 136 milhões de moradores, 78,7% da população brasileira estimada. Dos 59,2 milhões de domicílios brasileiros visitados, 2,3 milhões são catarinenses, 96,5% do total estimado em SC.

A quatro semanas para finalizar o prazo de entrega dos primeiros dados para o Tribunal de Contas da União, o diretor de pesquisa, Cimar Azeredo, e o gerente técnico do Censo 2022, Luciano Tavares Duarte, anunciaram que a instituição está adotando a estratégia de intensificar esforços nos municípios com até 170 mil habitantes, que têm o cálculo do Fundo de Participação afetado pelo índice populacional do IBGE. A título de exemplo, em Santa Catarina, a média de recenseamento desses municípios está em 89%, enquanto a capital Florianópolis ainda está em 67%. Uma das estratégias que o IBGE vem tomando é a de mobilizar recenseadores de municípios mais adiantados.

Os possíveis municípios que não forem 100% recenseados até o final do mês, terão um tratamento estatístico a ser feito pelo IBGE com base nos dados deste Censo, que seguirá no próximo ano com uma segunda etapa de coleta de revisão e aprimoramento dos dados. Dentre as ações dessa próxima etapa estarão a liberação de um Disque-Censo para quem ainda não foi recenseado, e a movimentação de recenseadores com maior poder de convencimento em busca dos dados em lugares de recusa.

Produtividade em números:

Dos 20 municípios mais populosos, 11 já ultrapassaram a média da população nacional recenseada. Com 100,9%, Concórdia é o mais adiantado neste quesito, cuja população recenseada já ultrapassou a estimativa. Joinville desponta nacionalmente como o 3º município mais adiantado dentre aqueles com mais de 500 mil habitantes. De baixo pra cima, Balneário Camboriú e Florianópolis são os mais atrasados.

Em termos de domicílios recenseados, também dentre os 20 mais populosos, Indaial, Caçador, Blumenau, Concórdia e Navegantes ultrapassaram a marca dos 100% de domicílios estimados. Neste quesito, os mais atrasados são Camboriú, Florianópolis e Criciúma.

Dos 15.393 setores censitários no estado, unidade de divisão territorial utilizada pelo IBGE, 72% estão concluídos e 26% em andamento. No hotsite censo2022.ibge.gov.br/acompanhamento-de-coleta é possível acompanhar diariamente a evolução dos setores trabalhados por município e Unidade da Federação. Até agora, 63 municípios catarinenses tiveram 100% de seus setores concluídos.

Desafios – recusas e ausências

Desde que começaram os trabalhos, a recusa em responder à pesquisa vem aumentando – 1,6%, em 30/08; 1,67%, em 3/10; 1,79%, em 1º/11 e 1,94% agora, ainda assim abaixo da média brasileiro, de 2,59%. Dentre os 20 municípios mais populosos, 11 ultrapassam a média de recusa estadual, estando os piores índices em São José (4,62%); seguido por Camboriú (3,86%); Tubarão (3,8%); Florianópolis (3,71%). Até então, o índice de morador ausente é de 8,59%, 221.922 do total visitado. Também dentre os 20 mais populosos, Criciúma é o município com o maior índice de morador ausente: 22,49% de seus domicílios já recenseados, um total de 16.706. Esse ranking é seguido por Camboriú, com 5.777 domicílios com morador ausente (21,33% do total); Florianópolis, 34.880 (18,88%); Itajaí, 14.456 (18,18%) e Palhoça 10.947 (16,31%).

Recenseamento de quilombolas e indígenas avança em SC

Em todo o Brasil, foram recenseados 1.208.702 quilombolas, estando as maiores concentrações dessa população na Bahia (29%), no Maranhão (21%) e em Minas Gerais (10%). Em Santa Catarina, o número de pessoas autodeclaradas quilombolas está em 3.575, 0,3% em relação à população brasileira.

Já a população indígena brasileira recenseada até agora é de 1.489.003 pessoas, em sua maior parte nos estados do Amazonas (32%), Bahia (13%) e Pernambuco (6,7%). Em Santa Catarina, o número de indígenas recenseados está em 16.965, equivalendo a 1,14% da população indígena nacional até então.

Fonte: Ascom/IBGE

 

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