Segunda troca de reféns entre Israel e o Hamas aconteceu no sábado (25/11), mas sob acusações de quebra do acordo de cessar-fogo
O sábado (25/11), segundo dia da trégua na guerra entre Israel e o Hamas, tornou-se nervoso depois que o grupo extremista adiou a entrega de reféns, dizendo que os inimigos haviam violado o acordo. A troca aconteceu com atraso e, neste domingo (26/11), uma nova leva foi confirmada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
O gabinete do político confirmou ter recebido uma lista dos reféns que deverão ser libertados. O documento foi verificado por autoridades de segurança e as famílias dos reféns foram informadas.
Os dois lados promoveram um cessar-fogo de quatro dias para a liberação de reféns, a saída de palestinos do norte da Faixa de Gaza e a entrada de ajuda humanitária no território. O Hamas aponta que Israel falhou exatamente no último ponto.
Os dois lados promoveram um cessar-fogo de quatro dias para a liberação de reféns, a saída de palestinos do norte da Faixa de Gaza e a entrada de ajuda humanitária no território. O Hamas aponta que Israel falhou exatamente no último ponto.
Itai Regev, de 18 anos, deveria ter sido liberado ao lado da irmã, Maya, o que não aconteceu. O pai de Hila Rotem, de 13 anos, também não foi encontrado.
Apesar da preocupação, o governo não considerou o ocorrido como uma violação do cessar-fogo. independentemente de o acordo mencionar a devolução conjunta de membros da família, os israelenses aceitaram, já que eles não foram encontrados.
Continuação da guerra
O chefe do Estado-Maior de Israel, general Herzi Halevi, discursou às tropas do país e afirmou que elas voltarão “às nossas operações com determinação” quando a pausa acabar.
Segundo ele, a continuação do combate é necessária para forçar “a libertação dos reféns e o completo desmantelamento do Hamas”.
“Conheci muitos de vocês no final de longas horas de combate, tanto acima quanto no subsolo, enfrentando desafios complexos. Ouvi me dizerem: ‘Queremos lutar até devolvermos os reféns’. E é exatamente isso que estamos fazendo”, apontou o general.
Fonte: Metropoles