A primeira-dama do Brasil, Janja, discursou em Paris, na França, nesta quinta-feira (25), sobre a fome e a pobreza mundial, a convite da prefeita Anne Hidalgo.
Durante o evento, Janja afirmou que 24 milhões de pessoas foram retiradas da fome absoluta no terceiro mandato do presidente Lula, sem, contudo, apresentar fontes para corroborar esses dados. A fala gerou questionamentos sobre a precisão e a transparência das informações divulgadas.
Janja também anunciou que representará o presidente Lula nas Olimpíadas, após conseguir uma credencial de última hora aprovada pelo Comitê Olímpico Internacional. A decisão foi vista como uma exceção, já que a primeira-dama não ocupa um cargo público de alta relevância. Além disso, houve um impasse quanto à transferência da credencial originalmente destinada a Lula.
Em um evento no Palácio do Planalto no dia 11 de julho, Janja informou que pretende realizar ações com a Prefeitura de Paris e outras cidades francesas para promover a Aliança Global contra a Fome.
Essa declaração, no entanto, foi recebida com ceticismo por alguns, que questionam a eficácia e a real implementação dessas iniciativas.
Nas redes sociais, Janja compartilhou detalhes sobre sua participação na Comissão Global para Finanças Urbanas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Ela enfatizou a importância da parceria com governos locais para combater a fome e a pobreza, mas críticos apontam a necessidade de mais ações concretas e menos discursos.
O restante da agenda da primeira-dama permanece em sigilo, segundo o jornal Folha de S.Paulo, o que alimenta especulações sobre a transparência e os reais objetivos de sua viagem.
Jornal Razão