O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou com ministros nesta quinta-feira (12/10) para tratar dos prejuízos causados por eventos climáticos extremos no país: as chuvas em Santa Catarina bem como a seca e as queimadas que afetam o Amazonas.
Enquanto se recupera da cirurgia que fez no quadril há duas semanas, o titular do Planalto tem tido reuniões matinais por videoconferência com o primeiro escalão do governo. Lula decidiu não passar o cargo ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) durante a fase de recuperação.
Segundo o petista, o governo federal tem priorizado assistência aos estados afetados por tragédias climáticas. “Assim como fizemos com o Rio Grande do Sul, temos dedicado atenção especial a esses estados, com a presença de técnicos, secretários, ministros, repasses de recursos e muito diálogo”, afirmou.
Participaram da reunião com o mandatário ministros e assessores da Presidência:
Ministro da Defesa, José Múcio
Ministro da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo
Ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha
Ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta
Assessor-Chefe da Assessoria Especial do Presidente da República, Celso Amorim
Chefe do Gabinete Pessoal do Presidente da República, Marco Aurélio Marcola
Chuva e seca extremas
O governo de Santa Catarina atualizou a lista das cidades em situação de emergência devido à chuva dos últimos dias. A edição extra do Diário Oficial do Estado (DOE), publicada nessa quarta-feira (11/10), traz a nova composição de municípios que tiveram a condição reconhecida pela Defesa Civil catarinense. Ao todo, são 161 cidades, mais do que a metade total de municípios catarinenses.
Na outra ponta do mapa, na Região Norte do país, a seca que assola o Amazonas e o Pará é a mais severa dos últimos 40 anos, segundo informações divulgadas pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Desde maio deste ano, parte dos dois estados vem registrando chuvas abaixo da média. De acordo com o Cemaden, a situação foi agravada pelo inverno mais quente provado pelo El Niño.
Fonte: Metrópoles.